10 apelidos maldosos de carros no Brasil
Nomes carinhosos, ou nem tanto...
Merecidos ou não, maldosos ou carinhosos, eles ganharam apelidos que acabaram caindo na boca do povo fanático por carros.
1 - Frágile
Lançado em 2009 durante a maior crise já enfrentada pela General Motors, o Agile foi criado para manter a Chevrolet do Brasil de portas abertas.
Seu design, porém, não agradou a todos. Outro agravante para seu insucesso foi a construção na base do antigo Corsa B, de 1994, que lhe rendeu o infame apelido de "Frágile".
2 - Monstrana
A primeira geração da Montana, pertencente à gama do último Corsa vendido no Brasil, fez sucesso.
Seu visual era harmônico e carregava certa esportividade não vista nas concorrentes Fiat Strada e Volkswagen Saveiro.
Mas, o ditado de que "não se mexe em time que está ganhando" parece não fazer parte da filosofia da GM do Brasil.
A picape se rendeu ao estilo polêmico do Agile e, aí, não teve jeito: ainda mais na duvidosa tonalidade verde de divulgação, virou Monstrana.
3 - Capivara
Assim como Agile e Montana acima, a Spin nunca despertou paixões - ou, talvez, apenas nos amantes dos animais. Olhe bem para a dianteira da minivan.
O focinho grande e arredondado, o nariz pronunciado e os olhos sempre atentos são características típicas da Capivara, um roedor semiaquático típico da América do Sul, e também da Spin.
Ah! Não podemos esquecer da aventureira Spin Activ. Que tal uma capivara de mochila?
4 - Botinha ortopédica
O popular da Fiat lançado em 1984 ganhou, logo de cara, um apelido maldoso e carinhoso ao mesmo tempo: botinha ortopédica.
O motivo é óbvio quando se olha para o perfil do Uno e de uma bota feita para tratamentos ortopédicos.
Para o bem ou para o mal, o formato garantiu seu sucesso, permanecendo até a atual geração do Uno com o conceito de "round square", ou "quadrado redondo".
5 - NhecoSport
A primeira geração do jipinho da Ford foi duramente criticada por falhas de projeto e acabamento, alguns corrigidos na primeira reestilização e na segunda geração do modelo.
De qualquer forma, a fama permaneceu: o painel com barulhos e baixa qualidade no acabamento, além de vãos desproporcionais entre partes da carroceria, renderam os apelidos de NhecoSport, ou TrecoSport.
6 - X-Egg3
Enquanto o Camaro amarelo ganhou apelido "doce", o Escort XR-3 da mesma cor não teve a mesma sorte.
O tom "amarelo gema" do cupê remetia a um ovo, assim como a sonoridade do "xis érre" lembrava do lanche X-Egg que, como ingrediente principal, tem o ovo. Não deu outra: Escort X-Egg 3.
7 - Lentoster
Este é um caso que foi parar até na justiça - não o apelido, mas o motivo dele. Quando apresentou o Veloster ao Brasil, em 2011, a Hyundai divulgava uma potência de 140 cv para o modelo, que ainda oferecia algum sentido para o nome de esportivo.
No entanto, a decepção dos proprietários começou quando a imprensa especializada revelou a verdade: eram 128 cv vindos do mesmo motor do compacto HB20, de categoria e preço inferiores.
O desempenho raquítico rendeu uma série de apelidos. Lentoster foi o principal - mas também tinha Vagaroster, Lerdoster, Moloster...
8 - Vovorolla
Enquanto nos Estados Unidos o Corolla é tido como o primeiro carro de muitos jovens (e tem versões com design diferenciado que seguem a proposta), no Brasil o sedã é visto como um modelo para pessoas (especialmente homens) mais velhos e bem sucedidos, do tipo que "chegou lá".
Por isso, o modelo incorporou a fama de "carro de vô", rendendo o neologismo "Vovorolla".
9 - Sapão
A segunda geração do Golf vendida no Brasil (quarta no mundo) foi, talvez, a mais marcante do modelo por aqui. Também foi a única marcada por um apelido, este inspirado em seu formato arredondado e de porte baixo - a famosa cor verde oferecida na época também favorecia. O Golf Sapão marcou época.
10 - Pão de Forma
Este é quase que auto-explicativo. Também apelidada de Velha Senhora, Guerreira, Porta Para o Céu, a Kombi também era chamada de Pão de Forma por ter o mesmo formato do alimento vendido fatiado no mercado perto de casa.
Fonte: Exame