Pesquisadores debatem os casos -

Dez casos suspeitos de Febre do Nilo Ocidental são investigados no Piauí

A Secretaria de Estado da Saúde realiza nesta quinta (14/09) e sexta-feira (15/09) oficina para discutir as investigações feitas nos casos de Febre do Nilo Ocidental, ocorridos no Piauí. Durante a oficina, serão apresentados os resultados do primeiro caso humano da doença no país e ainda a situação epidemiológica. O evento, vai ocorrer no auditório do Ministério da Saúde, em Teresina, contará com a presença de técnicos do Ministério da Saúde, Fiocruz e Instituto Evandro Chagas.

De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde, Miriane Araújo, explica que, com a oficina, “e as experiências voltadas para na área laboratorial vão engrandecer ainda mais a vigilância do nosso estado, facilitando ainda a elaboração e a discussão de um plano de ação feita pela Secretaria de Saúde do Estado para o enfrentamento da Febre do Nilo Ocidental”.

No início de 2017, o Estado notificou dez casos suspeitos de Doença Neuroinvasiva Grave, pelo vírus da Febre do Nilo Ocidental. Esses casos referem-se a resultados de exames laboratoriais realizados em 2017, no Instituto Evandro Chagas(IEC), laboratório referência do Ministério da Saúde. Em todos os exames, verificou-se reação cruzada (positividade simultânea) com pelo menos um outro flavivírus, dentre eles: zika, dengue e vírus da encefalite de Saint Louis (VESL). Dessas notificações, confirmou-se um óbito de paciente residente em Teresina-PI.   

Esses casos são acompanhados pela Secretaria de Estado da Saúde, que já adotou as providências pertinentes à Vigilância deste agravo. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Teresina, realizou investigação em campo, com identificação dos vetores e implantando o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella como unidade de referência estadual para diagnóstico e tratamento da Febre do Nilo Ocidental.

Para o enfrentamento da doença, a Secretaria elaborou um plano de ação para enfrentamento à doença, que será discutido durante a oficina.

Programação:

Dia 14 de setembro 8h30 – Abertura

9h - Apresentação da situação epidemiológica no Brasil, com ênfase na investigação na área de foco, região de Picos, Piauí (dez/2014 – Atual) – GT Arboviroses

9h30 - Apresentação da situação epidemiológica no Estado do Piauí: Investigação das síndromes neurológicas notificadas por suspeita de arbovirose neuroinvasiva, com ênfase no período pós-detecção do primeiro caso humano do FNO (2014-2017) - Marcelo Adriano Vieira – Secretaria de Estado da Saúde e Fundação Municipal de Saúde de Teresina

10h - Resultado do primeiro inquérito em aves silvestres: Evidencia sorológica de Arbovírus em aves silvestres na área do primeiro caso humano de FNO no Brasil - Pedro Cerqueira Lima Ornitólogo/UFBA

10h45 - Achados sobre o vírus do Nilo Ocidental no Brasil, com ênfase no estado do Piauí: Dificuldades e desafios para o diagnóstico conclusivo - Lívia Caricio Martins SAAB/IEC

11h - Experiências no diagnóstico do vírus do Nilo Ocidental na Fiocruz: Desafios, Dificuldades e perspectivas - Ana Maria Bispo de Filippis - FIOCRUZ/RJ

11h45 - Experiências no diagnóstico do vírus do Nilo Ocidental no IAL: Desafios, Dificuldades e perspectivas - Renato Pereira de Souza - IAL/SP

12h15 - Discussão

13h30 - Perspectiva para a rede de diagnóstico de Arbovírus para a vigilância epidemiológica de vetores e hospedeiros - Karina Ribeiro Leite Jardim Cavalcante - CGLAB/DEVIT/SVS/MS

14h - Como o SISS-Geo pode contribuir na investigação de surtos e na vigilância da FNO no Piauí e no Brasil - Marcia Chame dos Santos - FIOCRUZ/RJ

14h30 - Atuação do CEMAVE e fauna de aves silvestres na região do Nordeste, com ênfase na área de foco, região de Picos/Piauí - Antônio Emanuel B. Alves de Sousa - CEMAVE/ICMBIo

15h - Vigilância do Vírus do Nilo no Piauí: Dificuldades, desafios e perspectivas para ampliação da vigilância a partir de setembro de 2017 - Secretaria de Estado da Saúde  

15h45 - Trabalho em grupo: 1 - Epidemiologia; 2 - Hospedeiros; 3 - Reservatórios

Dia 15 de setembro

9h - Trabalho em grupo: 1 - Epidemiologia; 2 - Hospedeiros; 3 - Reservatórios

11h - Discussão

13h - Revisão das orientações e adequações para vigilância epidemiológica.

15h - Encerramento

Fonte: Com informações da Sesapi

Instagram

Comentários

Trabalhe Conosco