Projeto Sementes da Fraternidade reúne estudantes para momento de integração

O sonho de prestar vestibular para ingressar em uma carreira profissional promissora, muitas vezes pode ser uma realidade distante para estudantes de escolas públicas. Entretanto, algumas iniciativas têm quebrado esses paradigmas. Pensando nesses jovens que serão os futuros profissionais do estado, o Rotary Club Teresina Piçarra desenvolveu o projeto Sementes da Fraternidade, que dá suporte aos alunos de escolas públicas para que tenham recursos necessários para alcançar seus objetivos.

“A ideia é não apenas dar todas essas oportunidades a esses jovens, mas principalmente motivá-los a cultivar a Fraternidade. Acreditamos que os jovens beneficiários serão tocados pelo fato de terem recebido todos esses benefícios e por isso semearão a Fraternidade ao seu redor. Com esse projeto, queremos motivar as novas gerações a serem guiadas pelos ideais da fraternidade. O CEV é um fundamental parceiro nesse processo para o estudo dos jovens”, afirmou o coordenador do projeto e rotariano, José Luiz Félix Filho.

No último sábado, dia 20, os estudantes que foram selecionados para o projeto estiveram reunidos para um momento de integração. “O encontro teve por objetivo integrar os estudantes, muitos de escolas distintas. A ideia é também a integração entre eles e os rotarianos. Alinhamos os próximos passos do projeto”, contou José Luiz.

O projeto iniciou com palestra nas escolas, seguida por seleção dos estudantes por meio das redações produzidas por cada um. No início do mês de julho, os alunos selecionados participaram de entrevistas com os colaboradores do projeto. Atualmente, os jovens frequentam cursinho preparatório para vestibular.

“Antes eu achava complicado fazer vestibular para Medicina, pois existem alunos se preparando em escolas melhores. Mas quando eu entrei no projeto, eu passei a ter mais confiança. Nessas aulas que estamos frequentando estou aprendendo coisas que não vi na escola e será muito importante para o vestibular, principalmente para medicina que precisa de todas as disciplinas”, contou a estudante Cecília Fontenele, do colégio Benjamin Batista.

A jovem pretende cursar medicina, pois almeja trabalhar como médica perita. “Antes eu pensava em fazer engenharia, mas ao conhecer a física, descobri que não era aquilo que eu queria. Depois me interessei em ser médica perita, mas não sabia que era necessário fazer Medicina, mas se precisa, vamos lá. Eu sempre tive muita curiosidade no corpo humano e essa é uma área muito interessante. O projeto está sendo muito importante neste ano do Enem”, revelou Cecília.