Acusado de corrupção -

Sócio da Galvão Engenharia será transferido para Complexo Médico

O juiz federal Sérgio Moro determinou, nesta segunda-feira (20/04), que o sócio da Galvão Engenharia, Dario de Queiroz Galvão Filho, seja transferido da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense. O pedido foi feito pela própria PF, tanto para Dario quanto para outro preso da Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Hoffmann, cuja decisão ainda não foi divulgada.

Dario é réu em um dos processos da Lava Jato, que apura irregularidades em contratos da Galvão Engenharia com a Petrobras. Ele está preso desde novembro de 2014, quando a PF deflagrou a sétima fase da operação. De acordo com as acusações, ele participava de um "clube" de empreiteiras, que fraudava contratos com a estatal. O objetivo, segundo o Ministério Público Federal (MPF), era o de angariar propina para pagar funcionários da empresa e abastecer o caixa de partidos políticos da base aliada do governo.

Já Ricardo Hoffmann foi preso na 10ª fase da Lava Jato. Ele é suspeito de intermediar contratos fraudulentos de publicidade com o Ministério da Saúde, com a ajuda do ex-deputado federal André Vargas (sem partido-PR), que foi vice-presidente da Câmara dos Deputados. Vargas também está detido na PF, em Curitiba. A PF justificou a necessidade de remoção de Hoffmann em virtude da "intensa rotatividade de presos e as limitações de vagas existentes na custódia da Superintendência da Polícia Federal no Paraná".

Segundo a decisão de Moro, Dario deve dar continuidade ao tratamento psiquiátrico que faz, dentro do Complexo Médico-Penal. "Considerando o já verificado quanto às boas condições do local para remoção, em ala que foi reservada para presos especiais e já se encontram outros presos da Operação Lava Jato, defiro o pedido de remoção feito pela Polícia Federal em relação a Dario de Queiroz Galvão Filho", diz trecho da decisão.

A unidade em Pinhais já recebeu vários presos da Operação Lava Jato, entre eles, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, acusado de intermediar o esquema de corrupção na Petrobras. A ala onde ficam os presos da operação é destinada a receber policiais presos por irregularidades.

Fonte: Com informações do G1

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