Estado cederá homens -

Robert cobra dados da Segurança e diz que convocará delegado geral

O deputado Robert Rios (PDT) questionou em discurso na Assembleia Legislativa, a atitude do governo do Estado que, no começo do ano passado, trouxe 80 homens da Força Nacional para dar segurança ao Estado, e agora está cedendo 150 policiais para a mesma força, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Sobre o número de assassinatos em Teresina, ele disse ter solicitado informações ao Delegado Geral, mas até agora não foi atendido. Anunciou que se não tiver resposta até o carnaval, pedirá a convocação do mesmo para debater o assunto. Robert Rios destacou as estatísticas que apontam Teresina entre as 50 cidades mais violentas do mundo, ressaltando que os dados saíram exatamente no primeiro ano do atual mandato do governador Wellington Dias.

Ele citou vários casos de homicídios no centro da cidade, entre eles o de um motorista de táxi que trabalhava no jornal O Dia e foi abatido no centro da cidade, por um jovem que andava armado. Ele citou publicação de um portal de Teresina, que lembrou afirmação do atual secretário de Segurança, de que taxista não seria mais assassinado em Teresina. Referindo-se ao governo federal, o deputado disse que a presidente Dilma foi reeleita num clima de hipnotismo generalizado, e hoje não tem condições nem de combater mosquitos.

Voltando ao Governo, ele questionou a promessa de investimento de R$ 70 bilhões, valor duas vezes superior ao PIB. Ele ironizou, indagando "se vão mandar para o Piauí os recursos roubados da nação".

APARTE
O deputado Marden Menezes (PSDB) concordou com o orador em relação à violência, afirmando que a criminalidade explodiu nas gestões petistas, principalmente nas cidades mais distantes do eixo Rio/Paulo. Sobre Dilma Rousseff, ele disse que ela não tem mais condições para governar o país. Marden confirmou a indicação de Robert Rios para a liderança do bloco formado pela oposição. Também o deputado Dr. Pessoa (PSD) ofereceu um aparte, para dizer que estranha o Congresso Nacional não se manifestar, contra ou a favor, sobre a CPMF. Considerou a presidente Dilma sem capacidade para governar, mas disse considerar que parte da oposição é pior que ela.

SECRETARIA DIZ QUE ENTREGOU DADOS
Em contato com o 180, a secretaria de Segurança afirmou que os dados solicitados pelo deputado estadual foram sim entregues. "O ofício está assinado como recebido pelo gabinete do deputado", diz a assessoria, que enviou foto da via do documento com a assinatura datada de 19 de janeiro de 2016.

Fonte: AsCom/Alepi

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