PT pode apoiar candidatura de Firmino para a Prefeitura, afirma Pedro Calixto

Em entrevista ao programa Bancada Piauí nesta quinta-feira (30/07) o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Pedro Calixto, falou sobre as propostas do partido no âmbito nacional e no local, além de falar sobre as estratégias, segundo ele, criadas, para o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Uma das propostas foi que os petistas não devem aceitar doações de empresas privadas para suas campanhas. "Aprovamos que o PT não deva mais receber de empresa privada e a Câmara aprovou em primeira votação que é permitido, mas o PT, a nível nacional, em seu último encontro aprovou que não iria mais receber recursos de empresa privada porque isso é a porta de entrada da corrupção. Qual o interesse de dar R$ 50 milhões para uma campanha?", disse.

Para ele, a decisão da Câmara em aceitar doações privadas, configura na aceitação da corrupção. "A gente na rua diz o seguinte, ‘sou contra a corrupção’, mas olha os deputados em que ele votou? A gente tem uma população que quer uma coisa, mas não dá um passo, só conversa."

Ele afirmou ainda que o motivo do rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, com o governo foi devido á continuação das investigações de corrupção, que foram permitidas pela presidenta. "Quem está nos julgando? Eduardo Cunha. Como que ele com um passado daquele quer ser moralista e dizer isso ou aquilo. O problema dele conosco é que ele queria que a presidente Dilma parasse as investigações", afirmou.

Sobre o impeachment, Calixto diz que estão fazendo de tudo para criar provas contra Dilma, citando inclusive a questão das “pedaladas fiscais”, que, segundo ele, são normais. “Tem um grupo se reunindo e fazendo estratégia, desgastando todo mundo, querendo aproximar a corrupção da Dilma. As ‘pedaladas’ que tanto se fala, a vida inteira foi feita, o Piauí faz, então isso é criando fato. E as pessoas que não acompanham e não têm noção de política acreditam que tudo aquilo ali é verdade.”

No âmbito local, ele conta que o partido está discutindo com a base aliada a questão de lançar alguma candidatura à prefeitura de Teresina em 2016. Ele comentou ainda que há a possibilidade de o partido apoiar a candidatura do atual prefeito de Teresina, Firmino Filho.