Aprovado projeto do TRT- PI -

Piauí deve ganhar seis novas varas e 11 juízes do trabalho no próximo ano

O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) aprovou projeto do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região-Piauí (TRT-PI) de criação de seis novas varas do trabalho e de 11 cargos de juiz do trabalho para o Piauí. A informação é do presidente do TRT-PI, desembargador Francisco Meton Marques de Lima, que na quinta-feira transferiu a presidência do TRT-PI para a desembargadora Enedina Maria Gomes dos Santos.

Ela toma posse oficialmente no cargo, porém, só em janeiro de 2015, e fica no cargo até dezembro de 2016. O projeto prevê ainda a criação de 154 cargos de analista judiciário e vários outros de cargos em comissão e de funções comissionadas. Francisco Meton Marques disse que a aprovação das varas do trabalho e dos cargos de juiz e de servidor é uma das principais conquistas de sua gestão. "Há muito tempo lutávamos por essa proposta. É uma vitória para a Justiça Trabalhista do Piauí", disse ele.

Criado em 1992, o TRT-PI é um dos menores tribunais regionais do país - tem 14 varas do trabalho, oito desembargadores e pouco mais de 30 juízes. Mas é um dos mais pro- dutivos proporcionalmente. "O TRT-PI tem o menor orçamento, menor número de servidores e de juízes", diz Francisco Meton. "Há uma sobrecarga de trabalho muito grande. Há juízes tomando de conta de vara praticamente sozinho. Apesar disso, somos um dos tribunais mais ativos e mais produtivos do país", reforça.

As varas do trabalho estão em Teresina (quatro), Parnaíba, Picos, Piripiri, Floriano, Oeiras, São Raimundo Nonato, Corrente, Bom Jesus, Valença e Uruçuí. As nova varas vão ser instaladas em Teresina (quatro), Parnaíba e Picos. Te-resina tem quatro varas do trabalho hoje. A nova presidente do TRT-PI, desembarga-dora Enedina Gomes dos Santos, disse que são realizadas em média 30 audiências por dia útil nas varas do trabalho do Piauí.

Segundo ela, mais de 4 mil novos processos dão entrada por ano na Justiça Trabalhista do Piauí. "O aceitável seria 1.500 novos processos por ano", diz. "Essa demanda toda demonstra a confiança que a população tem na Justiça do Trabalho, mas impõe ao magistrado uma sobrecarga muito grande de trabalho", observa ela.

Fonte: Com informações do Diário do Povo

Comentários

Trabalhe Conosco