Disse ser contra discriminação -

Marina se esquiva de perguntas sobre união civil gay

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, explicou a mudança de seu programa de governo anunciada pela coordenação de sua campanha no dia seguinte ao lançamento oficial de suas propostas, na última sexta-feira. “Não houve confusão, houve erro de processo em duas questões: na pauta apresentada pelo movimento LGBT e na parte de ciência e tecnologia sobre energia nuclear”, disse a candidata durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

Marina disse que o programa de governo foi construído em seminários temáticos e plataformas abertas na internet com a participação de milhares de pessoas. A proposta de transformar o casamento gay em lei e a menção à energia nuclear para aperfeiçoar a matriz energética do país teriam saído dessas contribuições e não passaram pelo consenso do partido. “A própria coordenação do programa de governo é quem fez a reparação. Não se chegou a ir para uma decisão da coordenação política da campanha.”

Ela se esquivou quando foi perguntada se apoia a união civil de pessoas do mesmo sexo. Sem se posicionar, Marina defendeu o estado laico e disse que não pode haver nenhum tipo de discriminação no país.

Sobre as reações do pastor Silas Malafaia e do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que criticaram veementemente a correção no programa de governo no que tange a união civil de homossexuais, Marina se apoiou no discurso de candidata. “Se vocês fizerem a comparação entre o nosso programa com o da própria Luciana Genro e dos outros candidatos, vocês vão verificar que, no nosso programa, os direitos civis de quem quer que seja estão melhor assegurados”. E aproveitou para criticar a forma genérica como o casamento entre pessoas do mesmo sexo está descrito no programa de governo do partido de Jean Wyllys. “Não é uma questão de se trazer um veredicto apenas pelo que se diz. É preciso fazer uma aferição cotejando o programa. E vamos fazer essa aferição entre o programa do PSOL e o nosso.”

Fonte: Com informações da Veja

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