'Todos somos um pouco Satanás' -

Magalhães reage ao discurso da oposição: 'não há santo nessa história'

A abertura, nesta quarta-feira, às 19h, na Praça Pedro II, de mais uma edição da Feira da Economia Solidária, pela Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo, foi lembrada hoje (7) pelo deputado Cícero Magalhães (PT). O deputado também rebateu as críticas do deputado Robert Rios (PDT), que o antecedeu na tribuna, contra a presidente Dilma Rousseff.

Magalhães destacou a Feira da Economia Solidária, que reúne cerca de 100 empreendedores até sexta-feira (9) na Praça Pedro II e deve atrair um público de 10 mil pessoas a cada dia, com exposição e vendas de produtos.

Em seguida, o deputado lamentou a crise institucional que atinge todos os poderes constituídos, "que estão apodrecidos", inclusive aqueles com a responsabilidade de zelar pelo cumprimento da Constituição Federal e das leis.

Cícero Magalhães lembrou que já há algum tempo, a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna, alertava sobre uma enorme pressão de setores políticos para que as contas da presidente Dilma sejam rejeitadas, mas que os argumentos fortes de Dilma contra essa tentativa de golpe têm impedido a concretização dessa manobra.

“Um preconceito enorme contra uma mulher que hoje senta na cadeira que sempre foi ocupada por homens, sucedendo a um nordestino também vítima de preconceito dessas elites políticas que sempre governaram o país defendendo interesses de grupos, como tentam agora esses golpistas liderados pelo candidato Aécio Neves. O neto de Tancredo tenta reverter a vontade dos milhões de brasileiros que votaram em Dilma”, disse o deputado.

O orador disse que um bando de filho de papai chamou de "petista" o presidente do Supremo Tribunal Federal Federal, Ricardo Lewandowski, quando ele esteve em Alagoas. "E o que dizer de Gilmar Mendes, de Augusto Nader, que não têm idoneidade moral para continuar nos trubunais?”, questionou. “Por que prenderam pessoas inocentes e não prendem a mulher do Cunha (deputado federal Eduardo Cunha, do PMDB-RJ, presidente da Câmara dos Deputados), que sequer tem foro privilegiado?".

Segundo Cícero Magalhães, prendem inocentes para amedrontar, “mas não há santo nessa história”. “Todos nós temos um pouco de santo e de satanás. O dinheiro da campanha milionária de Aécio veio de onde? Do além, do espaço? As empresas da Lava Jato já disseram que ele (Aécio) foi quem mais recebeu ajuda de campanha. E ficam golpistas, todos os dias, no Congresso, ocupando a tribuna pedindo a renúncia da presidente Dilma. Falta qualidade, idoneidade moral à oposição para acusar. Mudem o discurso, mudem as práticas políticas, ganhem as eleições nos municípios, nos estados, no país para poder retomar o poder e fazer o que vocês nunca fizeram”.

O líder do Governo,deputado João de Deus (PT), cobrou coerência a quem ocupa espaços públicos para criticar. “Todas as vezes que um presidente da República defendeu os interesses públicos, as camadas sociais, a maioria... e bateu de frente com os interesses dos poderosos, enfrentou dificuldade. Foi assim com Getúlio, com Jango, com Lula e agora com a presidente Dilma”, lembrou.

João de Deus entende que o PT mexeu com interesses orçamentários que sempre agraciaram grupos isolados em detrimento da maioria. "O bom é que as reações contra as tentativas de golpe são positiva e partem de todos os setores sociais, dos sindicatos, das instituições, da Igreja. No começo do governo, Lula foi acusado de estelionato eleitoral. Acabou com mais de 80% de aprovação dos brasileiros no final dos oito anos de mandato”, lembrou João de Deus.

Fonte: Com informações da Assessoria

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