Teriam recebido 'doações' -

Confira quem são os piauienses que foram citados na lista da Odebrecht

Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada nesta terça-feira (22/03) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”..

Como eram de uma operação de um mês atrás e só foram divulgados públicos agora pelo juiz federal Sérgio Moro, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.

As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.

Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.

A maior parte do material é formada por tabelas com menções a políticos e a partidos.

Várias dessas planilhas trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos políticos.

Algumas tabelas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo.

Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores. As informações declaradas no SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, do TSE) desse ano não correspondem às dispostas nas tabelas. Na planilha acima, por exemplo, as siglas OTP e FOZ aparecem assinaladas ao lado de diversos candidatos, mas nem Odebrecht TransPort nem Odebrecht Ambiental (Foz do Brasil) realizaram doações registradas naquela eleição.

Em 2012, a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 25.490.000 para partidos e comitês de campanha e apenas R$50 mil para uma candidatura em particular –a de Luiz Marinho, candidato do PT à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).

Em 2014, a soma de doações da construtora foi de R$ 48.478.100, divididos entre candidaturas individuais e comitês dos partidos. Em 2010, o total foi de R$ 5,9 milhões, apenas para partidos e comitês de campanha.

PIUIENSES NA LISTA
Numa das planilhas constam o nome do prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), nela consta que o 'LOCAL' era TER (Teresina) e na coluna 'SG MAIO 12' conta o valor 150,0. Na coluna 'PROJ 2014' conta o valor 350,00 e no 'TOTAL' 500,00.

A assessoria do prefeito informou á reportagem do 180 que não recebeu nenhuma doação da Odrebrecht, mas que o PSDB nacional teria recebido. Já o PSDB fez doações para as candidaturas nos municípios na ultima eleição, incluindo ele.

O PSDB nacional vai se manifestar sobre o caso, já que foi citado várias veze, e só após isso o prefeito de Teresina deve divulgar um esclarecimento oficial.

Na lista também consta, segundo o UOL, o nome do governador Wellington Dias (PT), anotado à caneta, deputado federal Heráclito Fortes (PSB), veja aqui.

VEJA OS DOCUMENTOS

Arquivo 1

Arquivo 2

Arquivo 3

Arquivo 4

Arquivo 5

Arquivo 6

Arquivo 7

Arquivo 8

Arquivo 9

Arquivo 10

Arquivo 11

Arquivo 12

Fonte: Com informações do UOL

Comentários

Trabalhe Conosco