Vai ter desapropriação -

Firmino garante a moradores que não terá injustiça com o aeroporto

"Em qualquer que seja a decisão do Governo Federal sobre a ampliação ou reforma no Aeroporto de Teresina, a Prefeitura estará posicionada do lado das famílias que podem ter seus imóveis desapropriados para que não seja cometida injustiça com os moradores.” A garantia foi dada hoje(14) pelo prefeito Firmino Filho em mais um encontro com os moradores do entorno do Aeroporto.

A comissão de moradores e lideranças comunitárias do entorno do Aeroporto coordenada pela professora Elza Freire apresentou ao prefeito a preocupação das famílias quanto à iminente desapropriação e sobre indenização dos imóveis. A determinação para a reforma e ampliação do Aeroporto é da Agência Nacional de Aviação Civil e está sendo encaminhada pela Infraero desde o ano de 2010.

Firmino Filho explicou que Teresina precisa de um novo aeroporto urgentemente e que a Prefeitura estabelecerá um prazo para que a Infraero construa o novo terminal aeroportuário até o ano de 2030. Nas condições em que vem operando atualmente, congestionado e com limitações para o pouso e decolagem de grandes aeronaves, o atual aeroporto tem se transformado num entrave para o desenvolvimento da cidade.

O secretário nacional de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, que esteve recentemente em Teresina, informou que, por questões de segurança, não seria possível uma reforma na atual estrutura do aeroporto sem que houvesse desapropriações. Nesse sentido, três cenários foram apresentados pelos técnicos da Infraero à Prefeitura de Teresina e ao Governo do Estado.

No primeiro cenário, as intervenções possibilitariam que a capacidade do aeroporto fosse ampliada para 3 milhões de passageiros por ano, até 2029. A casa de passageiros seria ampliada para 55 mil metros quadrados, com construção de 12 pontes para aeronaves, e 18 mil metros quadrados de estacionamento. Para isso, seriam necessárias desapropriações em uma área equivalente à 30 mil metros quadrados e um investimento de R$614 milhões.

Em um segundo cenário, a capacidade de passageiros seria de 3 milhões por ano, até 2029. A casa de passageiros teria 55 mil metros quadrados, 12 pontes para aeronaves, 22 mil metros quadrados de estacionamento. Para isso, seria necessária uma desapropriação de uma área de 64 mil metros quadrados e um investimento de R$ 619 milhões.

O terceiro cenário elevaria a capacidade de passageiros para 5 milhões por ano e daria uma sobrevida ao aeroporto até 2040. A casa de passageiros teria 65 mil metros quadrados, 14 pontes para aeronaves, 23 mil metros quadrados de estacionamento. A desapropriação, nesse caso, seria de 343 mil metros quadrados e um investimento de R$750 milhões. Desde o princípio, o Prefeito se mostrou contrário a esta opção em razão da quantidade de desapropriações que seriam necessárias.

A coordenadora da comissão, Elza Freire, informou ao prefeito que até a próxima sexta-feira, dia 20, serão ouvidos os moradores da região sobre o processo de desapropriação dos imóveis. Uma nova reunião com o prefeito será marcada para que seja tomada a decisão da Prefeitura de Teresina sobre a ampliação do aeroporto.

Fonte: Com informações da assessoria

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