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Ex-exilado e universitária pedem punição de torturadores

A punição dos acusados de tortura, assassinato e outros crimes cometidos durante os 21 anos do regime militar foi defendida hoje (1/4), pelo ex-exilado político Audir Nunes, secretário do PCB (Partido Comunista Brasileiro) no Piauí, e pela estudante de Serviço Social da Universidade Federal do Piauí, Raíssa Andrade, em pronunciamentos durante a sessão solene que marcou meio século do Golpe Militar de 31 de março de 1964.

Raíssa Andrade citou nomes de pessoas mortas e desaparecidos durante a ditadura militar, como os militantes de esquerda Honestino Guimarães e Antônio de Pádua Costa. “Temos que cobrar justiça para aqueles que perderam as suas vidas ou que ainda hoje se encontram desaparecidos e não podemos deixar impunes os que praticaram torturas”, assinalou ele.

Em seguida, o ex-exilado Audir Nunes disse ter sido preso e perseguido pelo regime militar por defender idéias de esquerda e que passou cinco anos exilado na Suécia. Ele defendeu que os torturadores e os responsáveis por mortes e desaparecimentos durante a ditadura “sejam levados às barras dos tribunais, pois têm de responder pelo que fizeram”.

Audir Nunes, também, citou os nomes de um grande número de mortos, desaparecidos, presos e torturados durante o regime militar, como Clóvis Bezerra, Gerardo Galiza, Benoni Alencar, José Luis de Sousa, Ieda Delgado e Francisco Celso Leitão, irmão do ex-vereador de Teresina, Dubá Leitão.

Fonte: Com informações da Assessoria

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