Encontro durou mais de 4 horas -

Dilma volta a reunir ministros para avaliar prioridades em concessões

A presidente Dilma Rousseff voltou a reunir nesta sexta-feira (27/03) no Palácio do Planalto sete ministros para avaliar quais são os projetos prioritários para concessões em áreas como aeroportos, portos e rodovias, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. O encontro durou mais de quatro horas.

Na última quarta (25), Dilma já havia reunido os ministros para mapear as prioridades de cada pasta para que as principais concessões não sejam atingidas pelo corte que o governo pretende fazer no Orçamento - a programação orçamentária foi aprovada pelo Congresso Nacional na semana passada, mas ainda precisa ser sancionada.

Conforme a Secretaria de Imprensa, participaram do encontro, além de Dilma, os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Gilberto Kassab (Cidades), Gilberto Occhi (Integração), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho Araújo (Portos), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes) e Nelson Barbosa (Planejamento).

Além deles, estavam na reunião os presidentes do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, e da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior.

Há cerca de duas semanas, Dilma afirmou em discurso no Rio de Janeiro que o objetivo do governo é levar o Brasil a um “novo mapa logístico”. Na última segunda (23), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que o governo concederá “nos próximos dias” os aeroportos de Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).

Programas prioritários

Nesta semana, Aloizio Mercadante e Kátia Abreu (Agricultura) falaram à imprensa após se reunirem com Dilma e destacaram que a presidente tem pedido aos ministros que relatem ao Planalto quais são os programas prioritários de cada pasta para que o bloqueio no orçamento - tecnicamente denominado “contingenciamento” - não os afete.

Desde o início do ano, o governo iniciou processo de ajuste fiscal para reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas. O contingenciamento, que será “significativo” segundo a presidente, consiste em retardar ou "inexecutar" parte da programação de despesas prevista na Lei Orçamentária em função da insuficiência de receitas.

Fonte: Com informações do G1

Comentários

Trabalhe Conosco