Ainda mais polêmica -

CPI da Petrobras começa com muitas confusões entre deputados. Confira o vídeo

A sessão da CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados começou marcada por bate-boca, gritos, trocas de ofensas e dedos em riste na manhã desta quinta-feira (5) entre o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), e os deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA).

A polêmica começou com o anúncio, pelo presidente da comissão da criação de quatro sub-relatorias, o que provocou grande discussão, com protestos do PT, PPS, PSOL e PSB. A decisão do presidente provocou divergências porque o relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), ainda não havia apresentado seu plano de trabalho aos membros da comissão.

Rodrigues se levantou e foi até a mesa da CPI, chamando o presidente da comissão de moleque. Hugo Motta tem 25 anos. Ele reagiu ao gritos, dizendo que "cabelo branco não é sinônimo de respeito". Os ânimos foram acalmados por outros deputados que se aproximaram da mesa.

O deputado Ivan Valente disse estranhar que o presidente indique sub-relatores. "Apesar de não existir previsão regimental para a criação de sub-relatorias, em outras CPIs isso sempre foi feito pelo relator, e não pelo presidente", disse.

Além de criar as sub-relatorias, o deputado Hugo Motta confirmou que a comissão só vai investigar os fatos e o período que constam do ato de sua criação. Isso significa que a CPI vai se concentrar no período entre 2005 e 2015, conforme decisão anunciada pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Vice-presidências

A CPI elegeu como vice-presidentes do colegiado os deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e Kaio Maniçoba (PHS-PE). O tucano será o primeiro vice, o pedetista o segundo vice, e Kaio, terceiro.

O PSOL reclamou da ausência de acordo envolvendo todos os partidos. "Não podemos aceitar acordo de coxia", protestou Ivan Valente (SP). Irritado com o fato de também não ter sido consultado, o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), anunciou que sairia do bloco (PSDB, PSD e PV) e que, assim que for oficializado o nome dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pedirá que a Corregedoria da Casa afaste dos cargos todos os arrolados.

Fonte: Com informações do UOL

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