São processos que não andam -

Cartório esclarece matéria e advogado põe culpa no juiz José Ramos; entenda

Após divulgação de matéria neste sábado, no 180graus, relatando que o advogado Dr. Irineu Bezerra dirigiu-se à sede do Maior Portal do Piauí munido de vasta documentação em que demonstra estranhar porque vários juízes têm evitado tratar de ação ajuizada pelo seu cliente Sr. Paulo Ricardo Feitosa em desfavor do 2º Tabelionato (Cartório Naila Bucar), este se explicou.

O caso já foi despachado por sete juízes que se julgam suspeitos para atuar no caso que teve entrada em abril de 2013. O advogado afirma que não consegue fazer com que o processo siga a tramitação legal contra o cartório. Entretanto, os motivos pelos quais o processo não tem prosseguimento são alheios ao Cartório Naila Bucar.

Na realidade, o imbróglio não iniciou-se pelo processo ter sido contra o Cartório Naila Bucar e sim por ter sido distribuído para a 2ª Vara Cível da Comarca de Teresina-PI, cujo juiz titular é o Dr. José Ramos Dias Filho. O magistrado responde Reclamação por Infração Disciplinar no Conselho Nacional de Justiça e na Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí ajuizadas por clientes que possuem como procurador o advogado Cleanto Jales de Carvalho Neto que também é advogado do Cartório.

Explica a nota enviada pelo cartório: "Aludidas representações contra o magistrado tramitam desde meados de março de 2013 e após essa data, todos os processos distribuídos para o juiz Dr. José Ramos, ajuizados pelo advogado Cleanto Jales de Carvalho Neto ou processos já ajuizados em que uma das partes é patrocinada pelo referido advogado (como é o caso) são objeto de decisão em que o juiz declara-se suspeito para atuar no feito, remetendo o processo para seu substituto legal. O que ocorreu, na verdade, é que como o magistrado sabe que o Cartório constituiu como advogado o Dr. Cleanto Jales de Carvalho Neto que patrocina as representações disciplinares contra o mesmo, declarou-se suspeito para atuar na ação".

Dessa forma, o processo é encaminhado para o substituto legal que proferiu a mesma decisão e assim sucessivamente foi despachado por outros substitutos legais, acarretando o que foi divulgado pelo Dr. Irineu Bezerra do caso já ter sido despachado por sete juízes que se julgam suspeitos para atuar no caso que teve entrada em abril de 2013. Presume-se que como não é o primeiro caso, o juiz substituto legal “não aceita” receber mais tantos processos encaminhados pelo Dr. José Ramos pelo mesmo declarar-se suspeito e casos similares vêm ocorrendo rotineiramente. Diante disso, fica evidenciado que não há nenhum tipo de benefício em tramitação processual em que o Cartório figura como parte requerida e sim problema de cunho pessoal do magistrado da 2ª Vara Cível contra o advogado constituído pelo Cartório. Ressalta-se, ainda, que esse e outros casos similares são objeto de Pedido de Providências perante a Corregedoria do Tribunal de Justiça deste Estado.

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Fonte: None

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