Lidiane é procurada pela PF -

Após dez dias, paradeiro de prefeita foragida no MA segue desconhecido

Neste domingo (30) a fuga da prefeita afastada de Bom Jardim, Lidiane Leite (sem partido), completa dez dias. Neste tempo algumas mudanças aconteceram no rumo do caso, mas o paradeiro dela ainda é desconhecido. Na última sexta-feira (28) a Justiça deu posse à Malrinete Gralhada (PMDB), então vice-prefeita da cidade, no Fórum de Bom Jardim. Pela Lei Orgânica do município, o gestor municipal não pode se afastar por um período superior a dez dias sem o consentimento da câmara de vereadores, fato que poderia culminar na cassação do mandato de Lidiane.

Porém, com a posse de Malrinete Gralhada este dispositivo legal não tem mais efeito. “Nós estávamos esperando passar esse prazo para caçar o mandato de Lidiane Leite, mas a justiça se antecipou e deu posse à vice-prefeita. A meu ver essa medida, provocada pela própria vice-prefeita, não foi boa, foi precipitada”, disse o presidente da Câmara dos Vereadores de Bom Jardim, Aarão Silva (PTC).

A posse foi dada a Malrinete Gralhada no Fórum de Bom Jardim pelo juiz Cristóvão Sousa Barros, titular da 2ª Vara da Comarca. “O uso da câmara é político, não sei se eles iriam caçar o mandato da Lidiane ou não. A vice-prefeita procurou a Justiça e nós acatamos seu pedido por entender que a cidade estava sem um governante”, disse o juiz.

O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) ajuizou, na quinta-feira (27), duas ações civis públicas por atos de improbidade administrativa, com pedido de liminar, que pedem a indisponibilidade de bens e o afastamento de Lidiane Leite do cargo da prefeita de Bom Jardim.

SEM DEFESA
Ainda na sexta-feira (28) o advogado de defesa de Lidiane Leite, que havia assumido o caso na segunda-feira, informou através de nota que estava se desligando do caso. O advogado Carlos Sérgio de Carvalho justificou dizendo que o escritório foi contratado exclusivamente para a impetração de habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). "O que foi efetivamente realizado, não nos tendo sido informado seu paradeiro, pois nossa intervenção era estritamente jurídica”, disse.

O pedido de Habeas Corpus solicitando a revogação da prisão preventiva da gestora foi negado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura na quarta-feira (26).

Fonte: Com informações do G1

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