Acusado de esquema bilionário -

Alberto Youssef presta depoimento pelo 2º dia seguido à Polícia Federal

O doleiro Alberto Youssef, um dos réus no processo da Operação Lava Jato, vai prestar depoimento na sede na Polícia Federal de Curitiba na manhã desta sexta-feira (21). A informação foi confirmada ao G1 pela assessoria de imprensa da corporação. O doleiro é acusado de comandar um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Além dele, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, um dos investigados na sétima fase da operação, também será ouvido nesta sexta por volta das 14h.

A Lava Jato foi deflagrada em março deste ano e prendeu várias pessoas. A sétima fase da operação teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras que somam R$ 59 bilhões. Ao todo, foram expedidos 25 mandados de prisão. Vinte e quatro pessoas foram presas. Porém, ao expirar o prazo da prisão temporária (de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco), na última terça (18), 11 suspeitos foram liberados. Outras 13 pessoas, entre as quais Renato Duque, continuam na cadeia. Adarico Negromonte Filho está foragido.

Este é o segundo dia seguido em que Youssef presta depoimento à polícia. Logo após o depoimento de quinta-feira (20), um dos advogados que o defende, Tracy Reinaldet, negou que o doleiro tenha extorquido dinheiro ou ameaçado executivos e funcionários de grandes empreiteiras para o pagamento de propina para a realização de contratos com a Petrobras.

De acordo com as investigações, Fernando Baiano é apontado por Youssef como operador do PMDB no esquema de corrupção que envolve a Petrobras. Na avaliação do advogado Mário de Oliveira Filho, o lobista está sendo usado como “bode expiatório” no processo da Lava Jato. Em delação, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa acusou o PT, PMDB e PP de receber dinheiro oriundo de propina – os partidos negam.

Lava Jato

A Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, 24 pessoas foram presas pela PF durante esta etapa da operação. Porém, ao expirar o prazo da prisão temporária (de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco), na última terça (18), 11 suspeitos foram liberados. Outras 13 pessoas, entre as quais Renato Duque, continuam na cadeia.

Fonte: com informações do G1

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