Vão encontrar 'ouro preto'?! -

Agência Nacional vai anunciar que já começa a explorar petróleo no Piauí

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Governo do Estado anunciam segunda-feira, durante solenidade no Palácio de Karnak, a licitação de 14 lotes para exploração de gás natural e petróleo no Piauí. A informação foi dada pelo governador Wilson Martins (PSB). "É uma data histórica para o Piauí, porque depois de várias pesquisas, vamos autorizar a exploração de gás e petróleo no Estado", afirmou.

A informação é manchete deste sábado no jornal Diário do Povo. Wilson Martins disse que o lançamento dos editais de licitação será feito com a presença da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, que vem a Teresina especialmente para conversar com o governador sobre a 11ª Rodada de Licitações para exploração de gás natural e petróleo na bacia do rio Parnaíba. Os leilões serão realizados nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro. Ao todo, serão oferecidos 20 blocos terrestres para exploração, sendo 14 do lado do Piauí e os outros seis no Maranhão.

Segundo o governador, os lotes abrangem uma área total de 22 mil quilômetros quadrados e vão de Amarante a Antonio Almeida, passando por Floriano, Oeiras, Uruçuí, Porto Alegre do Piauí, compreendendo um total de 34 municípios piauienses. "A área total a ser explorada é maior do que o Estado do Sergipe", comparou. As leilões ocorrem depois de pesquisas geofísicas e químicas e estudos sísmicos sobre a presença de gás natural e petróleo na bacia do Parnaíba.

Wilson disse que as pesquisas apontaram indícios de existência de grandes jazidas de gás natural no subsolo piauiense. "Os estudos feitos aqui apontam indícios de presença de gás natural e também de petróleo, em quantidades que podem mudar a realidade sócio-econômica do Piauí", declarou ele. No total, serão licitados em maio 289 blocos distribuídos em 11 bacias sedimentares de 11 estados, entre as quais a bacia do Parnaíba, no Piauí.

O objetivo dos leilões é permitir a exploração de gás natural e de petróleo, através de indústrias petrolíferas nacionais e estrangeiras. Para a ANP, a oferta de áreas em diversos estados brasileiros contribuirá para a redução das desigualdades a partir da descentralização da produção de petróleo e gás no país, incentivando o crescimento da indústria petrolífera em regiões em que este segmento é inexistente ou incipiente.

Fonte: Com informações do jornal Diário do Povo

Comentários

Trabalhe Conosco