Sobre a reforma política -

Aécio Neves afirma que Dilma distribui poder 'como numa feira livre'

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), criticou na tarde desta terça-feira (29) a reforma ministral que está sendo discutida pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele,a presidente distribui poder "como numa feira livre" e o resultado da reforma é uma "desqualificação ainda maior de um governo muito pouco qualificado".

A presidente tem discutido com aliado, nos últimos dias, a redução da quantidade de pastas em seu governo e a mudança de ministros. Para atender às reivindicações do vice-presidente Michel Temer e da bancada do PMDB na Câmara, a presidente Dilma Rousseff deve entregar ao seu principal aliado sete ministérios na reforma administrativa.

Entre as pastas que devem passar para o comando dos peemedebistas está o cobiçado Ministério da Saúde, dono do maior orçamento da Esplanada dos Ministérios.
Além da Saúde – que é chefiada pelo petista Arthur Chioro –, a presidente sinalizou que um deputado peemedebista iria chefiar o Ministério da Infraestrutura, pasta que seria criada com a fusão de Transportes, Portos e Aviação Civil.

“[A reforma] está tendo como resultado a desqualificação ainda maior de um governo muito pouco qualificado", afirmou Aécio. O senador afirmou, ainda, que a presidente está distribuindo "nacos" de poder "como numa feira livre".

"A forma como a presidente da República está distribuindo nacos de poder, como numa feira livre, distribuindo para quem der a melhor oferta áreas de tamanha relevância como o Ministério da Saúde sendo trocado por 20, 30 votos, o Ministério da Infraestrutura por outros 10 votos, é a negação de tudo o que o Brasil precisava estar vivendo. Essa era a oportunidade do retorno à meritocracia.

Aécio disse que a presidente é governada pela lógica do "toma lá dá cá". "Ela acha que governa, mas hoje é governada, pela pior das lógicas, do tomá lá dá cá. Essa reforma ministerial terá como resultado a entrega de áreas importantes do governo em troca de alguns votos no Congresso Nacional", disse.

Fonte: Com informações do G1

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