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Advogado do PI participa da posse da nova Corregedora do CNJ

A ministra do Superior Tribunal de Justiça, Drª Nancy Andrighi, foi empossada Corregedora Nacional de Justiça, na sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília/DF. A solenidade reuniu diversas autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de membros da advocacia e do Ministério Público.

Nancy Andrighi deve permanecer à frente da Corregedoria Nacional de Justiça pelos próximos dois anos como ocorreu com o Corregedor anterior.

O ministro Francisco Falcão despede-se do cargo de Corregedor Nacional de Justiça para assumir a Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em sua oração, o Ministro assinalou a “honra” de ter feito parte do CNJ e agradeceu o convívio “ameno e proveitoso” com conselheiros, juízes e servidores durante sua gestão. “Logo nos primeiros contatos, percebi a importância desse órgão. Sem ele não seria possível estabelecer a saudável harmonia de procedimentos técnicos e administrativos que tem possibilitado um melhor funcionamento e um Judiciário mais respeitável”.

Ao discursar, a recém-empossada corregedora prestou homenagem aos juízes de primeira instância afirmando que, durante a sua gestão, a Corregedoria Nacional de Justiça destinará aos magistrados o “mais dedicado e atencioso olhar”. “Vocês são a mola propulsora de toda a jurisdição”, disse a nova corregedora, que iniciou sua carreira na Justiça Comum Estadual do Rio Grande do Sul e é a primeira magistrada da Justiça Estadual a tomar posse no cargo. “É justo homenagear e enfatizar o trabalho solitário, corajoso e criativo do juiz do primeiro grau de jurisdição. Entre todos os juízes que integram a jurisdição brasileira, é ele que recebe pela primeira vez o cidadão aflito e acena-lhe com a esperança de Justiça”, complementou.

A ministra disse ainda que será obediente à meta de valorização da Justiça de primeiro grau, estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com todo o Judiciário. A corregedora lembrou que é o juiz de primeiro grau que profere a decisão e que o trabalho nos demais graus de jurisdição é calcado na sentença de primeira instância, a qual, muitas vezes, é proferida, “em condições precárias”.

A nova corregedora demonstrou preocupação com a duração dos processos disciplinares instaurados contra magistrados e disse que, em sua gestão, serão adotadas medidas para se agilizar a conclusão dos processos, a fim de se darem respostas rápidas à sociedade e se evitar a imposição de “penas antecipadas”, com o afastamento de magistrados investigados por longos períodos. “O juiz de Direito, fora ou afastado da atividade jurisdicional precípua, é prejuízo certo para o jurisdicionado”, destacou. Em seu discurso, ela afirmou que vai imprimir celeridade e rigor no julgamento desses processos.

Na ocasião, a Escola Nacional de Advogados - ENA foi representada pelo advogado Valter Ferreira de Alencar Pires Rebelo, diretor conselheiro da entidade. "Parabenizo a Ministra Nancy, tive oportunidade de conhecê-la e trabalharmos em conjunto durante sua passagem na corregedoria Tribunal Superior Eleitoral –TSE, é uma das mais produtivas do STJ e tem respeitado as prerrogativas dos advogados. Com certeza, saberá desenvolver um bom trabalho na Corregedoria do CNJ , com sua capacidade, conhecimento e determinação, a Ministra Nancy vem quebrando paradigmas" avaliou Valter Alencar Rebelo.

Fonte: Com informações da Assessoria

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