Reivindicam reajustes -

16 categorias param atividades nesta segunda e fazem protesto unificado

A segunda-feira será de protestos em Teresina. Pelo menos 16 categorias param suas atividades hoje para reivindicar a segunda parte de reajustes salariais prometidos pelo governo e que deveriam ser implementados agora em novembro. O protesto unificado está marcado para às 9h ao lado do Palácio de Karnak. Participam do ato, delegados, policiais civis, agentes penitenciários, profissionais da saúde, professores, dentre outros.

Os policiais civis do estado, por exemplo, decidiram em assembleia que param a partir de hoje por 72 horas. A categoria alega que deixará de receber a mais cerca de R$ 600 referente a segunda parcela de reajustes garantidos no início do ano. Durante a paralisação, a determinação do comando é que sejam notificados nas delegacias apenas crimes contra a vida, estupro, crianças e adolescentes, idosos e mulheres.

O não pagamento dos reajustes por parte do governo se deve a uma orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que o Executivo não faça mais despesas até conseguir se adequar aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A lei permite gastos com pessoal em até 49% da receita e o estado vem gastando mais de 50%. Serão atingidas diretamente com a medida, cerca de 30 categorias. Todos receberam aumento no mês de maio e deveriam ter uma segunda parcela incorporada agora em novembro. Na Saúde, por exemplo, os médicos seriam contemplados com um reajuste de 30%.

Os delegados, logo após o ato de hoje, cruzam os braços por 24 horas. Eles alegam que não houve cumprimento, por parte do governo, da quarta parcela do reajuste dos subsídios, ora previsto para o mês de novembro, acordado na Lei 6440, de 25/11/2013, além de cortes de adicionais e gratificações.

De acordo com o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepol), após as 24 horas da paralisação, todas as unidades policiais deverão voltar o atendimento em modo de Operação Padrão, ou seja, os delegados cumprirão rigorosamente a carga horária, excedendo somente em horas extras aquelas que estão sendo pagas. Os profissionais reclamam ainda da falta de condições para trabalhar e até de combustíveis em viaturas.

Fonte: Com informações do Diário do Povo

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