Lula x Globo é a guerra -

Ou o Brasil acaba com a ditadura da Globo, ou a Globo acaba com o Brasil

A realidade no Brasil de hoje é que a ditadura está de volta. Recentemente tivemos uma num regime militar. A do momento tem outra característica: é jurídica-midiática através da Rede Globo e da Lava Jato (setores da PF, judiciário e STF).

Globo e Lava Jato estão a serviço de interesses estrangeiros e mandaram o Estado Democrático de Direito às favas, acabando estrategicamente com o sistema político. São os sem-voto que hoje deliberam sobre a política e os destinos do país, num contexto de flagrante ilegitimidade e desordem institucional.


A Globo - o maior conglomerado de mídia do País, fundada por Roberto Marinho e levada adiante pelos filhos - contribuiu para o suicídio de Getúlio Vargas, derrubou João Goulart e deu apoio aos 21 anos de ditadura militar. Não bastasse, foi artífice de um segundo golpe, a farsa do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Com o golpista Temer à frente da República, a Globo impõe ao país uma agenda ultraliberal de retirada de direitos e de entrega do patrimônio nacional. Mas a Globo não está satisfeita ela quer mais. Quer destruir o personagem que simboliza qualquer retorno a políticas que caminhem na direção da distribuição de renda e do estado como indutor do desenvolvimento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Não bastasse as últimas edições do Jornal Nacional, onde Lula é personagem central com a emissora ocultando roubos verdadeiros feitos por Michel Temer, sua camarilha e os tucanos Serra, Aécio e Alckimim, no jornal impresso, O Globo, de ontem a família Marinho expressa todo seu ódio e posição política quanto Lula. A Globo deixa claro que fará de tudo para impedir a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas eleitorais, ao poder. Ao final desta postagem reproduzo o editorial de O Globo.

Mas, e agora, o que fazer?

Nas postagem mais recente do blog eu dizia que “É preciso mais que a greve de 28 de abril, que prejuízos daremos aos parlamentares usurpadores?”

Na postagem, feita na sexta-feira 21, há um trecho onde afirmo “A democracia no Brasil não será restaurada apenas pela via institucional. Aliás o cenário de 2018 é sombrio, talvez nem haja eleições. O cenário de ruptura da democracia exige reações fora da institucionalidade. O economista Márcio Pochmann, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pensa assim. Para ele, "Não tem saída institucional e nem tradicional. Os que deram o golpe não entregarão pela via democrática. A democracia no Brasil é uma exceção, a regra é o autoritarismo. Em mais de 500 anos de história, temos 50 de democracia".

Disto isto e voltando ao caso Globo é preciso tomada de posição por setores da sociedade. O Piauí é um estado governado pelo PT – partido que junto com Lula sofre perseguição implacável da Globo.

Uma medida a ser adotada seria não dar entrevista à afiliada da Globo no Piauí – a TV Rádio Clube. Os membros do Governo e as lideranças do PT deviam deixar claro para a sociedade que a negativa em dar entrevistas à Globo era por seus viés ditatorial.

O PT não governa só o Piauí, tem também o Ceará, o Acre, Minas Gerais, Bahia, enfim… onde houver PT não se tem entrevista dada à Globo. Esse é apenas um primeiro passo e uma primeira ação. Mas outras precisam ser adotadas.

Em 1994, Leonel Brizola, inusitadamente, conseguiu um direito de resposta na Globo. Reproduzo aqui para mostrar que é preciso resistir e usar de todas as formas possíveis para livrar o Brasil deste mal.

 

Veja mais outro vídeo de Brizola sobre a Globo (um ensinamento para Lula e o PT)

 

Confira abaixo o tresloucado editorial de O Globo:

Cerco de depoimentos confirma Lula como o chefe
O tamanho do petrolão mostrou que era impossível o então presidente não saber do esquema
No escândalo do mensalão, denunciado em 2005, faltou uma peça, o chefe do esquema. No encaminhamento das denúncias pelo MP contra aquela “organização criminosa”, o ex-ministro José Dirceu parecia caminhar para este patíbulo, em silêncio como disciplinado militante, mas, em julgamento de recurso, a responsabilidade de ser o capo do esquema lhe foi tirada, e o espaço ficou vago. Mas apenas nos autos processuais, porque nunca fez sentido tudo aquilo acontecer sem a aprovação e o acompanhamento de alguém centralizador e vertical como Luiz Inácio Lula da Silva.
O surgimento do petrolão — construído paralelamente ao mensalão, com muitos zeros a mais — foi a estridente evidência de que Lula não podia desconhecer aquilo tudo. A leitura benevolente do mensalão era que desfalques no Banco do Brasil, dados pelo militante Henrique Pizzolato, mancomunado com Marcos Valério, se justificavam pela “causa”. O partido tinha um projeto de poder longevo, para “acabar com a pobreza e a miséria”. Não serve de atenuante na Justiça criminal, mas aliviava a culpa moral de petistas, com injeções de ideologia.
O enredo, porém, não fechava. Dirceu voava em jatinhos particulares, morava em condomínio de alto padrão. E este lado “burguês” do lulopetismo — já detectado por Golbery do Couto e Silva, na década de 70, segundo Emílio Odebrecht — precisava ser custeado.
Ficou, então, tudo misturado: dinheiro surrupiado de estatais aparelhadas por companheiros, e drenado por meio de conhecidas empreiteiras e seus contratos superfaturados, parte para campanhas petistas e de aliados, parte desviada para bolsos privados de comissários. A “causa” continuava presente — era preciso manter uma grande bancada no Congresso, como já conseguira a Arena/PDS na década de 70, para sustentar a ditadura com fachada de democracia representativa. Mas, desta vez, havia Lula de ego nas alturas, chamado de “o cara” por Obama, com o desejo de ter sítio em Atibaia, tríplex no Guarujá, um instituto para ajudar países subdesenvolvidos a superar a pobreza, também uma adega bem abastecida etc.
O efeito da videoteca das delações da Odebrecht e da decisão de Léo Pinheiro, da OAS, construtora do prédio do tríplex, de fazer delação premiada na Lava-Jato, foi desmontar o jogo de espelhos que Lula, advogados e militância manipulada ainda tentam jogar, e continuarão insistindo. Só fé de religioso sectário para continuar a acreditar. Virou, há tempos, questão de dogma.
Lula tem quase nada em seu nome. Usufrui do patrimônio de amigos e compadres, o advogado Roberto Teixeira o principal deles. A quem Lula indicou para a Odebrecht, a fim de idealizar uma fraude contratual com a finalidade de esconder que a empreiteira gastara bem mais que R$ 500 mil, o orçamento inicial, na reforma do sítio de Atibaia, a pedido da ainda primeira-dama Marisa Letícia, segundo delação da empreiteira.
O GLOBO revelou o tríplex do Guarujá em 2010. Veio uma contínua avalanche de desmentidos, alguns arrogantes e agressivos. Mesmo com o vídeo em que Léo Pinheiro mostrava o imóvel ao ainda presidente da República. O casal Luiz Inácio e Marisa pediu obras, devidamente executadas. Depois, foi dito que a OAS era a real proprietária do imóvel.
Na verdade, era mesmo de Lula e família, acaba de confirmar Léo Pinheiro, perante o juiz Sérgio Moro. E também coube à OAS parte da reforma do sítio em Atibaia, executada, em maior proporção, pela Odebrecht. As cozinhas modeladas do sítio e do tríplex do Guarujá foram compradas no mesmo lugar.
Tanto a empreiteira multinacional Odebrecht quanto a OAS, ambas fundadas na Bahia, utilizaram o mesmo sistema contábil: o custo de reformas em imóveis para Lula e outras despesas pessoais dele foram debitadas de propinas arrecadadas em estatais, por meio de contratos superfaturados. Ou seja, dinheiro público também elevando o padrão de vida de Lula, família e outros lulopetistas, por certo.
Os depoimentos que foram divulgados nos últimos dias da Odebrecht e agora de Léo Pinheiro não surpreendem pelos fatos em si, muitos deles já ventilados, mas pela dimensão do esquema, pela riqueza de detalhes sórdidos na forma como os governos Lula e Dilma foram corrompidos e também corromperam. Não há inocentes na história. Seja em nome da “causa” ou da boa vida.
O desnudamento de Lula em carne e osso, em praça pública, com os pecados da baixa política brasileira, parece apenas começar. Afinal, não se pode admitir que tudo o que foi falado até agora por Marcelo, Emílio Odebrecht e seus executivos, sobre o toma lá dá de cá com o presidente e ex-presidente, não tenha sustentação em provas documentais. O mesmo vale para Léo Pinheiro. Empreiteiros não só sabem fazer contas, como são precavidos. Mas os simples testemunhos já são arrasadores.
Outra grave ameaça a Lula é o depoimento de Léo Pinheiro de que o ainda presidente mandou-o eliminar provas de remessas de dinheiro ilegal para João Vaccari, tesoureiro do PT, há algum tempo na carceragem de Curitiba. Será a segunda denúncia de tentativa de obstrução da Justiça, depois da sua participação, segundo Delcídio Amaral, na manobra para calar Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, um dos dutos do desvio de dinheiro da estatal para o lulopetismo e aliados.
Completando o cerco a Lula, há o ex-ministro Antonio Palocci, também preso em Curitiba, e que estaria negociando um acordo de delação premiada. Seria uma espécie de mãe de todas as delações. Ou uma dessas mães. Foi ministro da Fazenda de Lula, homem de confiança do ex-presidente, escalado por ele para tentar gerenciar a imprevisível Dilma Rousseff. Mas as “consultorias” de Palloci o derrubaram.
Importante é que Palocci surge nas delações da Odebrecht como homem-chave no relacionamento financeiro entre a empreiteira e o ex-presidente. Gratos, os Odebrecht abriram um crédito de R$ 40 milhões para Lula, a serem movimentados por meio de Palocci. Assim, seu cacife aumentou bastante como arquivo de preciosas informações. Mas nada garante que as fornecerá, mesmo que esteja sendo insinuado pelo lulopetismo, como forma de salvar o chefe, que o ex-ministro embolsou dinheiro pedido em nome de Lula.
Emerge desta história a constatação de que os projetos de poder e pessoais do PT e de outros partidos esbarraram em instituições que continuam a funcionar por sobre a maior crise econômica do Brasil República, com sérios desdobramentos políticos. Incluindo um impeachment, justificado pelo atropelamento voluntarioso da Lei de Responsabilidade Fiscal, de mesma inspiração ideológica do aparelhamento de estatais e assaltos realizados em associação com empresários privados. A ordem jurídica se fortalece.

 

Fonte: None

Instagram

Comentários

Trabalhe Conosco