Mostra sobre diversidade -

Representante do Santander pode ser ouvido na CPI dos Maus-tratos

A CPI dos Maus-tratos vai analisar na terça-feira (19/09), requerimento de convocação do presidente do Santader Cultural, Sérgio Rial, para falar da mostra sobre diversidade cultural cancelada em Porto Alegre diante das acusações de que conteria obras com apologia à pedofilia e ao abuso sexual de crianças. A reunião da CPI está marcada para as 10h, na sala 19 da Ala Alexandre Costa.

O autor do requerimento é o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES). A mostra Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, com 270 trabalhos de 85 artistas que abordam a temática LGBT, questões de gênero e diversidade, foi suspensa após protesto coordenado pelo grupo Movimento Brasil Livre. A acusação é de que haveria obras ofensivas, com apologia à pedofilia e ataques a valores cristãos e aos bons costumes.

Alinhado às críticas, Malta está requerendo ao Ministério da Cultura cópia do processo que levou ao cancelamento da exposição, e pede a convocação, para depoimento, do presidente do Santander Cultural, Sérgio Rial. Na justificativa do requerimento, o senador argumenta que crianças que frequentaram o evento foram expostas a imagens não recomendas para sua idade. Magno Malta também apresentou requerimento para convite ao ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

Telefonia
A pauta da CPI tem ainda requerimentos de convocação de diretores e presidentes das empresas de telefonia Claro, Oi, Tim e Vivo. A intenção da comissão é ouvir dos representantes das operadoras de telefonia e internet sobre atrasos e negativas de entrega de dados de usuários requisitados por autoridades policiais que investigam crimes de pedofilia na rede de computadores.

Audiência interativa
A CPI dos Maus-tratos também promove, na quinta-feira (21), audiência pública interativa com a participação do psiquiatra André de Mattos Salles, do psicólogo Carlos Henrique Aragão Neto, do jornalista Marcelo Canellas, e de representantes da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio e do Centro de Valorização da Vida (CVV).

Fonte: Agência Senado

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