Olimpíadas Rio 2016 -

Iracema destaca a participação feminina nos Jogos Olímpicos Rio 2016

O Brasil teve a honra e a felicidade de sediar as Olimpíadas de 2016. Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foi um marco. Uma festa grandiosa, que mobilizou o mundo inteiro em torno do esporte. O país celebrou o sucesso dessas Olimpíadas e pode comemorar junto a todos os atletas, homens e mulheres que deram o melhor de si nas competições.

A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) chamou a atenção que nesta edição, um dos maiores destaques foi, sem dúvida, a participação feminina. As mulheres brilharam nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, demonstrando força, comprometimento e muito carisma, mencionou a deputada.

“Nunca tivemos tantas mulheres participando de Olimpíadas: elas representam 45% dos atletas. A primeira vez que as mulheres participaram do evento foi em 1900, em Paris, e eram apenas 22 – 2,2% do total”, disse.

Algumas atletas mereceram destaque, como a judoca Rafaela Silva, da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. A primeira medalha do ouro do Brasil foi conquistada pela carioca, uma atleta com uma história impressionante de superação.

“Ela venceu o preconceito, enfrentou uma depressão e seguiu adiante. É motivo de orgulho de todos nós e deve servir de inspiração para milhares de crianças e adolescentes que sonham em se desenvolver no caminho do esporte”, destacou Iracema.

Outro destaque de participação feminina nestes Jogos foi a nadadora síria Yusra Mardini, que salvou a vida de refugiados pulando do barco junto à sua irmã. A atleta mais nova dos jogos, Gaurika Singh, de 13 anos, é sobrevivente do terremoto que matou milhares de pessoas no Nepal em 2015.

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Iracema Portella mencionou também que, se por um lado, temos motivos para celebrar a presença feminina nas Olimpíadas, por outro, é preciso refletir sobre as dificuldades que as atletas enfrentam em suas carreiras para chegar até o topo (inclusive ganhando salários e premiações menores do que as concedidas para os homens) e sobre o machismo que ainda existe nesse universo.

A deputada lamentou que após um estudo recente da Universidade de Cambridge demonstrou que a mídia trata de forma diferente a informação esportiva se o protagonista é homem ou mulher.

A pesquisa analisou 160 milhões de palavras em jornais, blogs e redes sociais. Segundo o levantamento, os homens recebem três vezes mais espaço e tempo nas abordagens esportivas do que as mulheres.

As palavras mais usadas para se referir às mulheres são “idade”, “grávida” ou “solteira”. Em contrapartida, para os atletas são os adjetivos “rápido”, “forte” e “fantástico”. Os achados do estudo mostram, de maneira inequívoca, como o machismo ainda está presente no universo esportivo.

“Temos, porém, que lutar com mais vigor contra o preconceito, o sexismo, o racismo e as muitas barreiras que ainda são impostas às mulheres que se dedicam ao esporte ao redor do mundo”, concluiu a parlamentar piauiense.

Fonte: None

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