Violência -

Deputada no combate aos trotes violentos nas universidades

Sempre atenta aos constantes casos de violência sofridos por jovens estudantes ao entrarem nas universidades brasileiras, a deputada federal Iracema Portella (PP-PI) apresentou na Câmara dos Deputados, a Indicação 148/2015, direcionada ao Ministério da Educação sugerindo atuação permanente junto às autoridades universitárias do sistema Federal de educação superior no sentido de que medidas institucionais eficazes sejam tomadas para coibir os trotes violentos.

Iracema justificou que seja qual for explicação dada pelo agressor ou grupo de alunos não é aceitável, numa sociedade democrática e civilizada, que fatos como estes se perpetuem, sem que qualquer medida eficaz e global seja tomada pelas autoridades responsáveis.

A parlamentar solicita ao órgão Executivo, uma atuação à frente de sua equipe de trabalho, junto aos reitores e demais dirigentes, particularmente os que lidam com Assuntos Estudantis, no sentido de que medidas institucionais eficazes sejam efetivamente estruturadas e aplicadas com vistas a coibir de vez os trotes violentos.

“Devemos voltar nossa atenção para dar fim a essas práticas, a elaboração de campanhas de mídia contra o trote violento, que conscientizem universitárias e universitários a respeito da violência de gênero e raça, e a formação de uma rede institucionalizada de apoio, com a implementação de ouvidorias e comitês de apuração em cada instituição de ensino superior”, justificou a deputada.

Iracema finalizou afirmando que, segundo informações, nos últimos dois anos, surgiram no Brasil diversas denúncias contra trotes universitários organizados por veteranos, que lançam mão de práticas violentas, muitas delas machistas, homofóbicas, lesbofóbicas e racistas contra calouras e calouros. Ano após ano, esse grupo é submetido a atividades agressivas definidas por veteranos, nas festas das faculdades e dentro das residências estudantis.

“Na certeza de podermos contar com a anuência e a colaboração do Ministério da Educação no urgente encaminhamento de nosso pleito a favor da promoção da paz, das iniciativas solidárias, construtivas, igualitárias e contra toda forma de violência, constrangimento e humilhação, nos espaços da educação superior brasileira”, concluiu.

Fonte: None

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