Certame ocorreu no ano de 2014 -

PGE analisará indícios de fraude em concurso dos Bombeiros no Estado

As investigações sobre a possível fraude no concurso para soldados do Corpo de Bombeiros, realizado em 2014, serão encaminhadas à Procuradoria Geral do Estado (PGE), até a próxima semana. Em reunião no Palácio de Karnak, na manhã desta quarta-feira (23), a Procuradoria ficou responsável por elaborar um parecer geral sobre o caso. O encaminhamento tomado pelas secretarias da Segurança Pública e de Governo (Segov) e pelo comando do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí foi acordado em conjunto com o delegado responsável pelo inquérito.

“A pauta foi exclusiva para discutir a questão do concurso de bombeiros. Tomarmos uma decisão. Repassamos as informações para a PGE que vai tomar todas as decisões relativas aos procedimentos, de anulação ou de anulação parcial. Então, vamos tomar essa deliberação após enviar o relatório final do que temos de investigações relacionadas ao concurso”, explica o secretário da Segurança Pública, Fábio Abreu.

De acordo com Fábio Abreu, a intenção da Secretaria da Segurança é anular a aprovação para aqueles que foram aprovados de forma ilícita. No certame, foram ofertadas vagas para soldados e oficiais. “No concurso para oficiais não foi identificada fraude, mas ele faz parte do mesmo concurso do de soldados. Não queremos prejudicar quem foi aprovado de forma justa. Por isso estamos analisando com cuidado", justificou o secretário.

As investigações de fraude no concurso dos bombeiros vieram a público com a deflagração da “Operação Vigiles”, pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), no último dia 17. Os inquéritos apontam para a possibilidade de o certame ter sido fraudado.

Os dados das investigações devem ser encaminhados à Procuradoria até a próxima semana. “A questão ainda vai passar por uma decisão do próprio governador. A rigor, a Procuradoria vai analisar todos os dados que forem enviados. Vamos colher as informações tanto do Corpo de Bombeiros quanto da Secretaria da Segurança e ao final, a Procuradoria vai se manifestar dentro do prazo legal e ver a extensão realmente do que ocorreu”, garantiu o procurador geral adjunto da PGE, Fernando Nunes.

O procurador informa ainda que o parecer não está fechado e que só será dado após a análise de dados e indícios oficiais “A gente precisa verificar. Nós só podemos investigar diante de informações e documentos oficiais. Vamos aguardar que seja encaminhado formalmente à Procuradoria para proceder uma análise da situação do ponto de vista jurídico”, concluiu o procurador.

Fonte: Com informações da Ccom

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