1º grupo parte no dia 28/11 -

Policiais militares do 2º BEC, no Piauí, embarcam em missão de paz no Haiti

Nove militares piauienses do 2º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) irão embarcar para o contingente da força da paz brasileira no Haiti. Os militares ajudam na estabilização do país, na pacificação e desarmamento de grupos guerrilheiros, na provocação de eleições livres, no apoio comunitário e na formação do desenvolvimento daquele país.

O primeiro grupo viaja no próximo dia 28 e vai passar pelo menos 6 meses no país caribenho, mas esse tempo pode ser prorrogado de acordo com as necessidades.

Hilo Max, sargento do exército, que esteve no local há 4 anos, diz que ser convocado para este trabalho é motivo de honra e satisfação. “É o que o nosso comandante sempre fala: sempre tem que deixar um tijolinho de contribuição para aquele país, é um país que precisa muito de ajuda”, completa o sargento.

O cabo Caio se despede da família com a felicidade de se sentir útil para o país. “É uma experiência de trabalho que muitos militares querem ter em participar de uma missão tão importante como essa da ONU”, afirma.


Alessandro da Silva, tenente coronel e comandante do batalhão, já esteve no Haiti por duas vezes e diz que a situação do país desde 2004 é muito precária. “Desde sua independência, sofre sucessivas crises sociais e politicas e a partir de 2004 com a implementação da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) a ONU veio a tentar minimizar todos os problemas que existe naquele país.”

O tenente coronel disse que o exercito brasileiro desenvolve um programa de treinamento para todos os militares que vão para essas missões, cumprindo padrões internacionais das Nações Unidas. “Esses militares ao longo de 6 meses dentro de cada especialidade se preparam tanto psicologicamente como profissionalmente para poder desempenhar atividades especificas tanto no Batalhão de Infantaria de Força e de Paz quanto na companhia de engenharia”, finaliza o tenente.

Desde 2004 o exercito brasileiro comanda a força de paz no Haiti, são os Boinas Azuis. Na época, o país da América Central estava marcado pela violência entre gangues rivais e o auto nível de instabilidade, resultado da renúncia do líder Jean-Bertrand, que teve a vitória eleitoral de 2001 contestada pela oposição. Foi a primeira vez que o Brasil teve condições plenas de assumir uma missão de estabilização de paz.

Fonte: Com informações do Notícia da Manhã (Tv Cidade Verde)

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