Investigação prossegue -

Acidente em Mogi-Bertioga ocorreu por alta velocidade e falha nos freios

O laudo pericial sobre o acidente com um ônibus que matou 18 pessoas na Rodovia Mogi-Bertioga revelou que o veículo trafegava em velocidade acima da permitida na via e apresentava uma falha nos freios. Elaborado pelo Núcleo de Física do Instituto de Criminalística, as conclusões foram divulgadas na noite da última sexta-feira pelo secretário de Segurança Pública Mágino Alves Barbosa Filho.

"A conclusão é de que o veículo trafegava numa velocidade acima da máxima permitida na via e que o exame dos freios concluiu que eles apresentavam deficiência na frenagem devido ao desgaste excessivo dos tambores dianteiros, que deveriam ter sido substituídos por novos, demonstrando manutenção inadequada", disse o secretário.

O laudo confirma os resultados preliminares da segunda vistoria do veículo, realizada no dia 14. No trecho onde ocorreu o acidente, a velocidade máxima permitida é de 60 quilômetros por hora. De acordo com Barbosa Filho, o excesso de velocidade pode ter sido resultado de duas possibilidades: ou o ônibus trafegava acima dos 60 quilômetros por hora em decorrência da falha no freio, ou o motorista já dirigia em velocidade excessiva e, depois, os freios apresentaram deficiência.

A investigação, de acordo com o secretário, prossegue na Delegacia de Polícia de Bertioga, que deve apurar quem era o responsável pela manutenção do veículo. "Há uma responsabilidade clara. O laudo aponta falta de manutenção e alguém, obviamente, era o responsável por essa manutenção", afirmou Mágino.

Acidente - O acidente ocorreu por volta das 22h50 do último dia 8, quando o ônibus fretado pela prefeitura de São Sebastião para o transporte de estudantes capotou no quilômetro 84 da Rodovia Mogi-Bertioga, entre o município de Biritiba-Mirim e de Bertioga, no litoral Norte. O destino era a cidade de São Sebastião, para onde os passageiros voltavam depois de uma noite de aulas em universidades de Mogi das Cruzes.

Fonte: Com informações da Veja e Agência Brasil

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