Gorduras trans -

Gorduras trans: banida em alguns países para consumo em alimentos

As busca por por alimentos mais baratos, aliado a detecção de que o uso em excesso das gorduras saturadas, presente nas banhas de origem animal causam problemas de saúde, levaram já a mais decinco décadas, ao aumento do uso de óleos vegetais, considerados mais saudáveis.

Porém, diferentemente das banhas, os óleos vegetais encontram-se à temperatura ambiente no estado líquido e não dão aos alimentos, a mesma crocância e aparência aos alimentos como a gordura animal. Para tornar os óleos vegetais sólidos à mesa, foram criados, ainda na década de 1950, processos de hidrogenação destes óleos que os tornam sólidos, mas que no fim, dão origem à gordura trans.

Posteriormente, constatou-se que a gordura trans aumenta os níveis de colesterol "ruim", reduz os níveis de colesterol "bom" e, por isso, seu consumo é fator de risco para as doenças cardiovasculares, sendo ainda mais prejudicial que a gordura saturada, que é necessária ao organismo, ainda que, se ingerida em excesso também cause problemas de elevação do colesterol.

Seguindo o já determinado em países, como a Dinamarca, Áustria, Hungria, Islândia, Noruega e Suíça, a FDA (agência que regula alimentos e medicamentos nos EUA) baniu a gordura trans no país e deu três anos para que a indústria se adeque e retire a substância de alimentos industrializados como margarina, biscoitos, sorvetes e pizzas congeladas.

No Brasil, a gordura trans não é proibida. Contudo, acordos fechados entre o Ministério da Saúde e a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) têm reduzido os teores de sódio e de gorduras trans na comida industrializada. Uma meta estabelecida em 2007 limitou a gordura trans a 5% do total de gorduras em alimentos industrializados e a 2% do total de gorduras em óleos e margarinas. Um estudo feito pela Abia em parceria com o governo federal apontou que 95% das empresas ligadas à entidade alcançaram a meta.

Fonte: None

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