Nem sempre com medicamentos -

Estudo revela que tratamento psicológico para disfunção erétil pode ser tão eficaz quanto medicação

Segundo estudo publicado recentemente, pela Universidade do Porto, em Portugal, o tratamento psicológico para a disfunção erétil, um problema que afeta 10% dos homens portugueses, é tão eficaz como a medicação e prolonga-se a longo prazo.

O estudo revelou que, o tratamento psicológico e farmacológico da disfunção erétil, os homens que receberam terapia cognitivo-comportamental durante três meses apresentaram melhorias “tão eficazes quanto o próprio efeito da medicação tomada diariamente”, designadamente ao nível da “resposta de ereção”, “funcionamento sexual em geral” e “satisfação sexual”.

Um outro dado relevante do estudo é que as melhorias na saúde dos homens com o problema de disfunção erétil, prolongam-se a médio e longo prazo (três e seis meses depois da terapia), enquanto nos homens que fizeram apenas medicação, “uma parte significativa” voltou a ter o problema assim que parou de tomar os medicamentos.

“A grande diferença aqui parece ser que a psicoterapia não só em termos de curto prazo é tão eficaz como a medicação, mas a longo prazo mantém o seu efeito, portanto mantém uma capacidade de manter as pessoas com uma vida sexual ativa muito para além do tratamento, enquanto com a medicação esse impacto é muito mais reduzido”, observou Pedro Nobre, pesquisador da Universidade do Porto.

Segundo ainda o pesquisador, os resultados preliminares são “bastante promissores”, pois sugerem que o tratamento de uma das mais perturbantes dificuldades sexuais masculinas “não está necessariamente dependente da medicação”, existindo alternativas igualmente eficazes que melhoram “não apenas a própria capacidade de ereção, como a própria satisfação sexual”.

Fonte: Com informações de ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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