Fosfoetanolamina -

Embora sem nenhum resultado promissor, testes com a fosfoetanolamina continuam nesta segunda

Depois de não ter demostrado nenhum efeito nos teste em in vitro e nenhum efeito nos teste in vivo (com roedores), inicia-se hoje os testes em humanos com a fosfoetanolamina, produto que ficou pretensiosamente conhecida como a “pílula do câncer.”

Desde o início a substância tem demonstrado resultados nada promissores, a iniciar pelo grau de pureza, onde o que supostamente seria uma substância, descobriu-se que tratava na realidade de uma mistura de quatro substâncias.

Na primeira fase in vitro, um dos contaminantes demostrou ter um leve efeito antitumoral que nem seque chegava perto das substâncias já utilizadas em oncologia e nada se sabia sobre os efeitos colaterais e adversos que estes poderiam possuir, uma verdadeira insanidade em se tratando de um produto para uso por pacientes já debilitados.

Depois tivemos aquele ato “absurdo” (do ponto de vista sanitário) por parte do Congresso Nacional em aprovar o uso de um suposto medicamento que não havia passado por nenhum teste de eficácia e toxicidade, e simplesmente por apelo popular, atropelou 20 anos de história da nossa Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, que havia sido criada por este mesmo Congresso com o intuito de barrar a falsificação de medicamentos, detectada em 2008.

Atualmente, segundo matéria veiculada no site do CFF, que tinha como fonte O Globo, já foram investidos R$ 580 mil na compra das pílulas para os testes. Certamente muitos recursos ainda serão gasto com um produto que até agora tem demonstrado não ter as mínimas chaces de trazer alguma inovação real no tratamento do câncer.

Fonte: site CFF

Instagram

Comentários

Trabalhe Conosco