E não é porque é primeiro de abril: medicamentos ficam em média 6% mais caros
O índice de correção médio de 6%, se mantém abaixo da inflação dos últimos 12 meses, cujo IPCA acumulado de março de 2014 até fevereiro de 2015 foi de 7,7%.
Para a fixação do valor são seguidos critérios técnicos definidos na Lei Federal 10.742/2003, que consideram a produtividade da indústria, a variação de custos dos insumos e a concorrência dentro do setor, além da inflação do período. O reajuste passou a valer a partir de ontem terça-feira (31), data da sua publicação no Diário Oficial da União.
A regulação atinge 9.120 medicamentos e varia de acordo com níveis de concorrência e da disponibilidade destes no mercado. Neste ano, a maior parte (50,18%) dos produtos considerados do grupo três, teve o menor percentual de ajuste, de 5%. Os medicamentos da categoria dois, referentes a mercados moderadamente concentrados (25,37% do total), sofrerão aumento máximo, autorizado pelo governo federal, de até 6,35%. Já o grupo um, de maior concorrência e que tende à manutenção de preços mais baixos (24,45% do total), terá o maior ajuste, que pode chegar ao teto de 7,7%.
Para o consumidor, na prática este reajuste pode até demorar mais tempo a ser realizado, considerando a concorrência entre as farmácias e distribuidoras que oferecem descontos geralmente repassados ao consumidor.
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