Ronaldo, Zidane, Cannavaro... -

Virou rotina! Real Madrid contratou todos os craques das Copas desde 1998

Já virou tradição: assim que uma Copa do Mundo termina, pelo menos um de seus principais destaques vai parar no Real Madrid.

Com a oficialização, nesta terça-feira (22 de julho) da contratação do colombiano James Rodríguez, o clube merengue repete a prática que vem exercendo consecutivamente há quatro edições do torneio.

Rodríguez, como sabe qualquer um que tenha acompanhado o Mundial do Brasil, foi o artilheiro da competição com seis gols – um dos quais anotado contra os anfitriões na derrota por 2 a 1 nas quartas-de-final – e um dos jogadores que encantou o público.

E embora seja o mais notável entre os novos integrantes do elenco blanco, o meia-atacante oriundo do Monaco não é a primeira figurinha carimbada da “Copa de Todas as Copas” a se mudar para o gigante espanhol às custas de seu desempenho em terras brasileiras: o meio-campista Toni Kroos, um dos alicerces do excelente equipe alemã que se sagrou tetracampeã, autor de dois gols no massacre por 7 a 1 contra a Seleção Brasileira, já se convertera em um madridista antes mesmo do fim do campeonato.

Inflacionando o mercado
Os críticos do Real Madrid dirão que a entidade, no afã por manter sua hegemonia e exibir poderio econômico, acaba sempre escolhendo os atletas apenas pelo critério de serem os mais cobiçados do momento, consequentemente inflacionando o mercado.

O jovem Rodríguez, que completou 23 anos no último dia 12, por exemplo, acaba de se tornar a quinta contratação mais cara da história do futebol.

Custou 80 milhões de euros, cifra apenas superada pelo uruguaio Luis Suárez (cuja recente saída do Liverpool custou 81 milhões ao Barcelona), Gareth Bale (91 milhões em 2013, quando saiu do Tottenham para o Real), Cristiano Ronaldo (96 milhões, do Manchester United aos merengues em 2009) e Neymar (cuja soma final gasta – e dissimulada – pelo Barça em 2013 chegou a 111 milhões, incluindo uma parcela paga ao Santos).

Se contarmos Zinedine Zidane (73.5 milhões em 2001, vindo da Juventus) e Kaká (65 milhões em 2009, oriundo do Milan), o Real Madrid tem agora em seu currículo cinco das dez transações de valor mais alto já feitas no esporte mais popular do mundo.

Os craques das Copas anteriores
A seguir, a lista de craques consagrados nas três Copas anteriores à de 2014 e que, ao longo ou depois dos respectivos certames, fecharam com o Real Madrid:

Temporada 2010-2011 (logo após Copa da África do Sul)

Mesut Özil: uma das revelações do torneio e um dos símbolos da geração comandada por Joachim Löw, grande surpresa daquele ano. Time anterior: Werder Bremen.

Sami Khedira: volante de marcação que também surgiu naquela Copa. Time anterior: VfB Sttutgart.

Ángel Di María: a Argentina do técnico Maradona caiu nas quartas justamente contra os alemães, mas Di Maria já fora titular em quatro das cinco partidas disputadas pela alviceleste. Time anterior: Benfica.

Temporada 2006-2007 (logo após Copa da Alemanha)

Fabio Cannavaro: o zagueirão, hoje aposentado, fora o capitão da Itália, ganhadora do título. Ao final do ano, seria eleito o melhor jogador do mundo. Time anterior: Juventus.

Rudd Van Nilsterooy: a Holanda avançou apenas até as oitavas, mas seu astro supremo era o atacante grandalhão. Time anterior: Manchester United.

Temporada 2002-2003 (logo após Copa da Coreia do Sul e do Japão)

Ronaldo: a sensacional recuperação de Ronaldo – artilheiro com 8 gols, melhor jogador da final e segundo melhor da Copa – coincidiu com sua ida a Madrid. Time anterior: Internazionale.

Fonte: Com informações da Veja Online

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