Será que é mesmo? -

UFC 'infla' Weidman e vê revanche com Anderson Silva como a maior já feita

Duelo da década, combate do século, luta da história. Quando Anderson Silva vai ao octógono, é assim, chovem adjetivos, previsões e até exageros. E novamente o brasileiro está envolvido no que vem sendo chamado de “a maior luta do UFC”, pelo presidente da organização, Dana White. O detalhe é que, antes disso, o Ultimate conseguiu transformar um rival de potencial médio (na teoria) como Chris Weidman num grande perigo ao então campeão (o que dentro do octógono acabou se confirmando). E agora o que era quase uma forçada de barra realmente vale o apelo.

No dia 28 de dezembro, Anderson Silva entrará no octógono do MGM Grand para o que será a sua terceira “luta do século”. Na mesma cidade, ele encarou Vitor Belfort em 2011. Em 2012, fez a revanche com Chael Sonnen. Ambas tiveram essa aura gigante. Mas a queda do mito muda muita coisa nesta briga para eleger o combate mais importante do evento.

Em primeiro lugar, o básico: Anderson Silva é o maior astro do UFC. E ele pela primeira vez lutará com uma derrota em seu cartel do UFC, com uma mancha em seu legado e com a obrigação de mostrar o motivo de ter sido colocado como melhor lutador da história do MMA tantas vezes. Só isso já é atrativo suficiente para justificar toda esta “hype” – mesmo que todos saibamos que o UFC vai inflar e inflacionar tanto quanto puder para vender seus PPVs.

Mas não é só. Falando de expectativas para o combate, e não de resultados, no caso de Anderson x Belfort, o duelo era dos mais aguardados, mas o carioca não vinha de uma sequência de lutas tão difícil que o colocasse como o grande risco da carreira do Spider. Quando a Sonnen, o domínio do norte-americano sobre um Anderson lesionado na primeira luta e as provocações do desafiante é que aumentaram o barulho. E o resultado foram vitórias arrasadoras do campeão.

Dan Henderson, Forest Griffin, Rich Franklin. Todas foram grandes lutas, mas que serviram só para comprovar o talento de Anderson.

E quanto aos outros grandes lutadores que passaram pelo UFC? Nenhum fez uma luta que pode ser considerada a maior da história?

Há muitos combates que são icônicos e que ficaram marcados na história do UFC. Quinton Rampage enfrentou Wanderlei Silva para fechar a trilogia iniciada nos tempos de Pride. Royce Gracie e Ken Shamrock foram os grandes rivais dos primórdios da organização. E muitas outras: Chuck Liddell x Wanderlei Silva, Brock Lesnar x Frank Mir no UFC 100, que tem o recorde de venda de PPVs, a semelhante revanche entre Georges St-Pierre e seu algoz Matt Serra…

Exemplos não faltam. Mas o “fator Anderson Silva” ainda fala mais alto. Mais que isso, o crescimento do UFC ao seu maior nível de exposição global também conta nesta equação, ainda mais em um momento em que não apenas alguém faz frente a Anderson Silva, mas este personagem é um herói norte-americano, com perfil de virar queridinho na terra do Tio Sam e fazer um grande duelo Brasil x EUA.

As reações adversas entre quem criticou Anderson e quem ainda quer vê-lo no topo, as acusações de fãs de que o combate teria sido arranjado, as provocações e o nocaute frio e surpreendente, tudo isso só acrescenta à ansiedade nos próximos cinco meses pela maior luta da história do UFC. Como já foi dito, a expectativa é essa. Só vai depender de Anderson e Weidman, dentro da jaula, para que eles ponham seus nomes e o combate do UFC 168 no Hall de momentos memoráveis do MMA.

Fonte: Com informações do Uol/ Na Grade do MMA

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