Fez história nos dois clubes -

Possível rival na Libertadores, Arce deseja treinar Palmeiras e Grêmio

Campeão da Libertadores e ídolo de Grêmio e Palmeiras na década de 1990, o ex-lateral direito paraguaio Chiqui Arce não tira os olhos dos dois clubes.

Assistiu pela TV à estreia palmeirense no Paulista (vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo) e é capaz de explicar com detalhes todo o trabalho tático desenvolvido por seu amigo Roger Machado na equipe gremista.

Técnico do Olimpia na Libertadores, ele sabe que pode enfrentar seus antigos times durante a competição. Mas não é essa a principal razão de mantê-los no radar.

Arce não esconde de ninguém. Planeja retornar em breve ao futebol brasileiro. E quer treinar tanto o Palmeiras quanto o Grêmio.

“Eu tenho esse objetivo que é voltar a todos os lugares onde joguei. Já consegui treinar por pouco tempo a seleção paraguaia [entre 2011 e 2012] e o Cerro Porteño [de 2013 a 2014], clube onde comecei minha carreira”, afirma.

O paraguaio até já teve um convite para realizar o sonho de dirigir o Palmeiras. Dois anos atrás, foi procurado pelo clube paulista para substituir Gilson Kleina, mas escolheu permanecer no Cerro.

“Proposta de verdade, por enquanto, foi só essa. Quero voltar ao Brasil também porque é o melhor do mundo e foi o lugar onde aprendi tudo o que sei.”

Mas, para credenciar seu nome a voos internacionais, Arce julga importante fazer uma realizar uma boa campanha na Libertadores. Afinal, o maior torneio interclubes das Américas é a melhor vitrine que ele pode ter.

“Qualquer um é muito mais visado quando está em uma competição internacional. Vai ser minha segunda oportunidade. Tínhamos participado pelo Cerro Porteño em 2014, mas caímos nas oitavas contra o Cruzeiro. Mas vamos ver agora: somos um time muito bem montado, temos camisa.”

Com o Olimpia no Grupo 7 da Libertadores, ao lado de Emelec, Deportivo Táchira e Pumas UNAM, Arce tem mais um desejo caso consiga avançar para os mata-matas. Gostaria de enfrentar Palmeiras ou Grêmio na sequência da competição.

“Seriam jogos diferentes para mim. A chance de rever duas torcidas que me trataram com o maior carinho e pelas quais me dediquei muito. Nunca tive problema em nenhum desses clubes. E essa seria a primeira oportunidade de enfrentá-los sentado em um banco de reservas.”

E também, quem sabe, mais um passo no caminho para assumir seus times brasileiros de coração.

Fonte: Com informações do Globoesporte.com

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