Prestará esclarecimentos -

Palmeiras é notificado por suposta tentativa de aliciar Giovanni Augusto

A diretoria do Atlético-MG notificou o Palmeiras a prestar esclarecimentos por possível negociação da equipe paulista com o meia Giovanni Augusto, sem autorização do clube mineiro.

O jogador está com uma ação na Justiça pedindo rescisão de contrato com o Galo, alegando descumprimento de cláusulas contratuais pelo time alvinegro e questionando o tempo de contrato restante. No texto do processo, Giovanni afirma ter recebido proposta do Palmeiras, o que, de acordo com o diretor jurídico do Atlético-MG, Lásaro Cunha, configura aliciamento.

– No processo, o Giovanni Augusto disse que teria recebido uma proposta do Palmeiras. O Atlético notificou o Palmeiras para que o clube esclareça se realmente fez ou não essa proposta. Se for verdade, isso caracteriza aliciamento. Então o Palmeiras precisa se manifestar e dizer se é verdade ou mentira do jogador – disse o dirigente atleticano.
O departamento jurídico do Palmeiras primeiro disse não ter sido notificado, mas, horas depois, confirmou a informação. No entanto, o clube garante não ter interesse nenhum no jogador.

Na quarta-feira, o diretor de futebol, Alexandre Mattos, disse que, em janeiro, Giovanni Augusto foi oferecido ao Verdão e a outros clubes, e que, na época, entrou em contato com Eduardo Maluf, seu colega no Galo, para saber da situação do jogador.

Ao ser informado de que havia contrato em vigência e que o Atlético-MG não tinha interesse em negociá-lo no momento, Mattos entendeu que nem deveria levar o caso adiante. Ele afirma que, desde então, ninguém do Palmeiras falou com Giovanni Augusto ou com alguém que cuide da carreira do jogador.

Entenda o caso

O meio-campo abriu processo pedindo a rescisão de contrato com o Atlético-MG, alegando descumprimentos contratuais por parte do clube alvinegro e também questionando o tempo de vínculo restante com o Galo.

A primeira audiência está marcada para o dia 16 de abril, na 21ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. Giovanni entende que teria contrato com o time até maio de 2015. Mas, em janeiro deste ano, um aditivo no acordo foi impetrado na CBF, estendendo o vinculo do atleta com o Atlético-MG até 31 de dezembro de 2015. Para o jogador, a prorrogação de contrato não é válida.

Giovanni admite ter assinado o novo vínculo, porém, em janeiro de 2014. Ele se baseia no Regulamento de Registros e Transferências de Atletas, que estabelece que o clube teria apenas 30 dias para validar o mesmo. Por essa controvérsia, Giovanni Augusto teria assinado um pré-contrato com outro clube, entendendo que o vínculo com o Galo terminaria em maio (desta forma, poderia assinar com outro time seis meses antes, conforme permite a Lei Pelé).

No início de fevereiro, o diretor de futebol Eduardo Maluf não escondeu sua irritação com o caso. Recuperado de contusão, o jogador voltou a treinar na Cidade do Galo, nesta semana, mesmo com o processo na Justiça. Lázaro Cunha diz que a ação do atleta é infundada e essa não seria a primeira vez que os advogados do meia acionaram o Galo.

Segundo o dirigente, o meio-campo não teria comparecido a uma audiência, realizada no dia 12 deste mês, referente a outro processo, para exibição de documentos. Cunha alega que existe incoerência na fala do atacante e afirma que o clube tomará as medidas necessárias contra Giovanni Augusto.

Fonte: Com informações do Globo Esporte.com

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