Não foi chamado para conversar -

Luis Fabiano se despede do São Paulo e pede homenagem só para Ceni

O ciclo de Luis Fabiano no São Paulo está chegando ao fim. Na manhã desta sexta-feira, o centroavante anunciou sua despedida do Morumbi para este sábado, contra o Figueirense, às 17h, pela penúltima rodada do Brasileirão.

O jogador tem como destino praticamente certo o Tianjin Songjiang, time da segunda divisão da China e que é comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo.

Em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, Luis Fabiano lamentou sequer ter sido chamado para uma conversa com a diretoria e descartou homenagens e pediu atenção especial para o ídolo Rogério Ceni, vetado do jogo e perto da sua aposentadoria.

– Amanhã (sábado), provavelmente, será a minha despedida com a camisa do São Paulo no Morumbi. É um jogo especial. Ainda não tenho destino certo, deixei para definir essa questão depois dos dois jogos importantes que temos (Figueirense e Goiás). Dependendo do jogo já saberei meu destino. Não quero homenagem, é o momento de homenagear o Rogério Ceni – disse o Fabuloso.

– Para mim, a homenagem da torcida já basta. Lembro da festa na minha chegada, foi emocionante. Tenho recebido recados nas redes sociais. Não precisa de homenagem. O que vão ficar são os números, a história, os gols. E vamos pensar no jogo de amanhã como a última chance de ser feliz. Não sei o que vou sentir. Espero me despedir com vitória e com gol para ajudar o São Paulo a classificar para a Libertadores – completou.

Luis Fabiano admitiu mágoa por não ter sido sequer chamado para conversar sobre uma renovação. Ele acredita que, com a diretoria anterior, comandada por Juvenal Juvêncio, o tratamento seria outro.

– Tem a ver mais com o momento que vive o clube, momento de transição. Talvez a idade também, o clube pode ter outros objetivos. Talvez tenha alguns jovens surgindo e aí pode ser que, com a minha saída, sobre espaço para eles. Talvez pode ser que seja isso, o momento, a reformulação. Tudo tem um começo, meio e fim. Talvez seja o fim. Não tem um ou outro dirigente. Poderia ser o Juvenal e acontecer a mesma situação. A relação com ele era especial porque ele era meio maluco que nem eu, e dois malucos se entendem. Talvez o Juvenal me chamasse pra conversar e daí explicaria a situação. Mas poderia acontecer a mesma coisa – disse o centroavante.

O Fabuloso admitiu desejo de encerrar a carreira no Tricolor e lamentou que isso dificilmente acontecerá.

Fonte: Globoesporte.com

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