'F-1 é cheia de inveja', rebate pilota após críticas de rivais por contratação

Contratada pela Lotus como pilota de desenvolvimento, Carmen Jorda vem recebendo uma saraivada de críticas desde o anúncio. Em vez de se abater com as insinuações de que sua presença no cockpit da escuderia inglesa não passa de uma jogada de marketing devido a sua beleza, a espanhola preferiu rebater as declarações públicas de quem a reprova.

Na última semana, Rob Cregan, ex-companheiro de Jorda da GP3, compartilhou em sua conta no Twitter que a bela pilota não marcou nenhum ponto em três temporadas na categoria e duvidou de sua capacidade de comandar um carro híbrido. Jorda se limitou a chamar o irlandês de invejoso.

- A Fórmula 1 é cheia de inveja. São poucos cockpits, então apenas poucos podem entrar. Rob está obviamente com ciúmes porque eu estou aqui e ele não está. Eu desejo a ele somente o melhor, é só o que posso dizer – disse, em entrevista ao jornal alemão “Bild”.

Aos 26 anos, a espanhola deverá ter suas atividades mais restritas à fábrica da escuderia em Enstone, no Reino Unido, já que a sua frente na hierarquia estão os titulares Pastor Maldonado e Romain Grosjean, além do reserva Jolyon Palmer.

Apesar da empolgação pelo novo contrato, Jorda disse entender sua posição na equipe e não confirmou qualquer projeção para testar o E23. Por enquanto, só o simulador é destino certo.

- Primeiro preciso entender como a equipe trabalha. O que acontece aqui não pode ser comparado com a GP3.

Filha do ex-piloto José Miguel Jorda, entrou no mundo do kart aos 10 anos de idade, sendo sétima colocada no campeonato nacional três anos depois. Conseguiu os resultados mais expressivos em sua carreira em 2007, com três pódios e o quarto lugar geral na Copa de Espanha.

Em 2009 Jorda competiu no Campeonato Mundial de Endurance, e dois anos depois mudou-se para os Estados Unidos para correr na Indy Lights. Em 2012 e 2013 pilotou na GP, terminando as temporadas na 28ª e 30ª posições, respectivamente.