Agência investiga -

EUA investigam ligação entre narcotráfico e amistosos de Messi

Lionel Messi voltou a ter seu nome ligado ao narcotráfico. Assim como a Justiça espanhola, a agência de combate às drogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) está investigando os amistosos do Tour "Amigos de Messi", realizado entre 2012 e 2013, por possível relação com traficantes, informou nesta sexta-feira o diário espanhol El Mundo. As autoridades americanas suspeitam que os empresários organizadores dos eventos tenham contato com o cartel mexicano "Los Valencia". A série de amistosos beneficentes passou por Bogotá e Medellín, na Colômbia, Lima, no Peru, Chicago, Los Angeles e Miami, nos Estados Unidos, e Cancún, no México, nos últimos dois anos.

Os mesmos jogos estão sendo investigados pela Unidade Central de Operações da Guarda Civil da Espanha (UCO, na sigla em espanhol) desde dezembro de 2013. De acordo com a agência americana, os traficantes teriam entrado em contato com os organizadores, todos colombianos, para realizar as partidas, na intenção de lavar dinheiro da organização criminosa por meio de pagamentos fictícios. A Justiça espanhola já buscava saber se os atletas convidados para os amistosos (entre eles os brasileiro Neymar e Daniel Alves e o argentino Javier Mascherano) cobraram para participar. Se fosse este o caso, haveria um delito fiscal por parte dos atletas, que precisam declarar os rendimentos ao fisco espanhol.

Além disso, os fundos arrecadados deveriam ser totalmente destinados a projetos sociais, o que, segundo a investigação, não ocorreu. Em janeiro, um assessor de Messi admitiu que parte do dinheiro arrecadado nos amistosos foi desviado para paraísos fiscais, mas não mencionou qualquer tipo de ligação com traficantes. Jorge Messi, pai e empresário do jogador do Barcelona, seria um dos principais investigados. Messi e seu pai negaram qualquer tipo de envolvimento no caso. As investigações correm em segredo de Justiça.

Além da confusão envolvendo os amistosos, Messi responde atualmente a um crime de sonegação fiscal de 4,1 milhões de euros (cerca de 12,8 milhões de reais), referentes a direitos de imagens pagos pelo Barcelona entre 2007 e 2009.

Fonte: Com informações da Revista Veja

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