Voltada para os profissionais -

Theatro 4 de Setembro revitaliza e inaugura sala cenotécnica

O processo de criação e montagem de cenários está presente na maioria dos espetáculos teatrais. A partir de agora, o Theatro 4 de Setembro passa a contar com uma sala cenotécnica voltada para os profissionais que atuam nesta área. A sala, inaugurada nesta segunda-feira (27), leva o nome do cearense Carlos Barroso, conhecido como Carlos B., que atuou por mais de 20 anos no Theatro 4 de Setembro.

A entrega da sala faz parte da programação do ato 27, em homenagem ao Dia Mundial do Teatro e do Circo, comemorado nesta segunda. “Essa casa tem mais de 120 anos e nunca teve um local específico para construção de cenários. As pessoas usavam espaços inadequados do Complexo com esta finalidade. Com isso, estamos entregando o último espaço que faltava ser revitalizado no teatro”, afirma o coordenador do Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro, João Vasconcelos.

O secretário estadual de Cultura, Fábio Novo, também destaca a importância da sala para o teatro piauiense. “Ao destinarmos este espaço para a cenotécnica estamos dando dignidade para esta casa e para quem trabalha nos bastidores, para fazer o espetáculo acontecer. Vida longa ao teatro!”, diz Fábio Novo.

O secretário também chama a atenção para a Semana Nacional do Teatro em Teresina – SenThe, que reuniu grupos do Piauí e de vários estados do país, de 21 a 27 de março. “A Semana trouxe para Teresina grupos de vários lugares. Temos muito o que produzir e queremos estimular essa produção. O Governo do Estado e a Secretaria Estadual de Cultura estão de portas abertas para apoiar esse tipo de iniciativa”, frisa.

O filho do cenotécnico homenageado, Carlos B. Filho, fala da satisfação em ver o nome do seu pai em uma das salas do teatro, considerada por ele sua “segunda casa”. “Fico muito feliz com a iniciativa. Estava faltando essa homenagem para tornar esse Complexo ainda melhor. Carlos B. foi um grande cenotécnico, que deu vida a muitos espetáculos no Piauí e fora daqui. Meu pai chegou aqui em 1974 e morreu (2002) fazendo aquilo que mais gostava”, diz Carlos B. Filho, que é músico e cantou durante a entrega da sala.

Fonte: Com informações da Ascom/Secult

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