Movimento e sensualidade -

'Magic Mike brasileiro' investe na preparação e acha namoro difícil

"Eu estou solteiro porque é difícil ser stripper e conseguir segurar uma namorada", diz o paulista Lucas Góis, que aos 28 anos de idade se tornou o "Magic Mike brasileiro" --pelo menos na escalação do Clube das Mulheres, casa noturna paulistana em que o dançarino estreia como o mesmo personagem que o norte-americano Channing Tatum interpreta nos cinemas.

"No filme, ele se apaixona por uma menina que só quer curtir. Na vida real é meio assim também", explica o dançarino e stripper. "Quando você trabalha na noite, é difícil achar uma menina que aceite bem isso. A maioria se sente insegura", conta.

No ramo há 10 anos, Lucas Góis já passou por quase todos os "papéis" da noite antes de chegar ao de Magic Mike. "De bombeiro, policial, índio, novinho, tequileiro, príncipe de baile de debutante até animador de festa em casa de suingue, eu já fiz de tudo um pouco", lembra.

"Mas esse personagem foi o que mudou a minha vida", diz Góis. "No Brasil, as mulheres ainda piram muito nos clichês. Mas no filme o que elas gostam é o próprio cara. Ele não está vestido de bombeiro, de policial. Ele é o Magic Mike. Eu sempre quis ser eu mesmo dançando, sabe? E interpretar esse personagem é um passo grande para isso", conta o dançarino.

Movimento e sensualidade
A apresentação de Lucas Góis como Magic Mike consiste de alguns números ensaiados com outros dançarinos e inspirados na trilha sonora e nos passos de Channing Tatum, que na vida real também chegou a ser stripper no início da carreira. Mas há também alguns "solos" e "marcas pessoais". Para agradar seu público, o dançarino investe na performance. Conta até que faz um curso de dança para acompanhar o personagem. "Não é só improviso", diz. "Tem que saber o momento certo de entrar, saber ler a musica para encaixar os movimentos, que é a parte que o Mike faz muito bem", comenta.

Fã de Michael Jackson e de filmes de dança, Lucas Góis foi ver o primeiro "Magic Mike" na estreia. "Me identifiquei muito", lembra. "Por que, nessa profissão, cada dia é um aprendizado. Saber se menina está a fim de dançar com você, por exemplo, é fundamental", explica.

E as mulheres estão a fim do Magic Mike? "Olha, o filme ajudou muito o mercado", reflete o dançarino. "A mulher já tem o poder de curtir. O programa não é necessidade dela, é entretenimento. Ela quer reunir as amigas e curtir o show, curtir a sensualidade masculina. E agora mais ainda, espero".

Fonte: Com informações do Uol

Comentários

Trabalhe Conosco