Roteiros serão reescritos -

'Jogos vorazes' vai continuar sem Seymour Hoffman, diz diretor

A morte do ator Philip Seymour Hoffman por overdose acidental de drogas, em 2 de fevereiro, não cancelou a produção do próximo "Jogos vorazes", afirma o diretor da produção. Francis Lawrence e as estrelas da franquia, incluindo a vencedora do Oscar, Jennifer Lawrence, conversaram com a Reuters no Festival de Cinema de Cannes.

A morte repentina de Seymour Hoffman em Nova York, aconteceu durante as filmagens do próximo filme da série, "Jogos vorazes: A esperança – Parte 1", que está em fase de pós-produção e deve entrar em cartaz ainda neste ano. Até aqui, estrearam "Jogos vorazes" (2012) e "Jogos vorazes: Em chamas" (2013).

O ator tinha um papel central no filme, interpretando Plutarch Heavensbee, o Presidente do Torneio, que controla a luta mortal entre meninas e meninos, transmitida pela TV anualmente, na nação pós-apocalíptica de Panem. Em vez de encontrar outro ator para o papel, o diretor Francis Lawrence decidiu reescrever partes do roteiro para contornar a perda do seu personagem.

Seymour Hoffman – que ganhou um Oscar de Melhor ator em 2005 por seu papel como Truman Capote em "Capote" – já tinha filmado quase toda a sua participação antes de morrer, disse Lawrence. "Ele estava escalado para 50 dias de filmagem e já tinha filmado 42 ou 43 deles", disse Lawrence. "Ele ainda tinha cerca de oito dias de filmagem, mas a maior parte do seu trabalho já havia sido concluída."

"Havia algumas cenas que eram bastante importantes e que acabamos passando para outros atores, e, obviamente, embora ninguém seja um substituto de Phil, a história flui bem." Filmes de grande orçamento que não estão concorrendo no prestigiado festival de cinema, como por exemplo, "Jogos Vorazes", muitas vezes vão com suas estrelas até Cannes para gerar publicidade.

Os dois filmes anteriores de "Jogos Vorazes" arrecadaram mais de 400 milhões de dólares em todo o mundo. Os livros de Suzanne Collins, nos quais os filmes são baseados, já venderam mais de 65 milhões de cópias só nos EUA.

Fonte: Com informações do G1

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