Como aliviar o estresse -

Morar longe do trabalho é bom ou ruim?

Nos grandes centros urbanos, morar longe do trabalho pode fazer o profissional perder horas do seu dia no trajeto, isso porque o trânsito ‘trava’ nos horário de pico e o transporte coletivo não é lá estas coisas na maioria das cidades brasileiras. Mas o que fazer para fugir desse estresse? Muitas são as alternativas: horários flexíveis, home office, morar perto do ambiente corporativo e até residir mais afastado, em cidades periféricas, que normalmente são mais tranquilas e oferecem melhor qualidade de vida.

Para Ronaldo Schwartzkopf, diretor comercial regional sudeste da De Bernt Entschev Human Capital, morar longe do trabalho não é necessariamente ruim, já que com uma boa administração de tempo essa distância pode ser aliada. “Alguns profissionais aproveitam esse trajeto, quando estão em metrô/ônibus ou com motorista, para responder e-mails, ler um relatório e fazer ligações. Ou seja, as pessoas se adaptam aos novos hábitos e modelos urbanos”, explica.

Outra saída para driblar a distância e o trânsito é marcar compromissos externos no primeiro período do dia ou ao final dele. “Dessa forma, a pessoa ganha tempo indo direto ao compromisso, sem passar no escritório ou voltando direto para casa após a reunião”, explica. “Há, também, a possibilidade do trabalho remoto, quando o profissional necessita de maior tranquilidade para desenvolver um projeto”, ressalta.

“Mimos” amenizam o estresse
Preocupadas com a produtividade e a qualidade de vida dos seus colaboradores, muitas empresas já disponibilizam alternativas para aliviar o estresse e promover a saúde no ambiente corporativo. Salas de descanso, aulas de ginástica laboral, massagens e ônibus fretados são algumas delas.

Schwartzkopf comenta que cada empresa e segmento têm suas peculiaridades. “Trabalhamos somente com altos executivos e, para eles, a realidade é outra. Para alguns disponibiliza-se motorista e é concedida muita flexibilidade de horário, considerando que os trabalhos são mais de planejamento, execução de grandes projetos e reuniões de monitoramento de resultados.”

Para o consultor, morar longe do ambiente corporativo não é empecilho para contratações. “Temos a responsabilidade de apresentar todas as possibilidades para que o profissional administre a gestão da sua carreira. A decisão final de aceitar ou não uma vaga distante é exclusivamente do executivo”, afirma.

Ele ressalta, ainda, que muitas vezes a distância não significa maior tempo perdido no trajeto. “Nos grandes centros, muitas vezes, morar próximo (6 ou 7 quilômetros do trabalho) pode consumir entre 45 a 60 minutos de tempo de deslocamento. No contraponto, muitos profissionais preferem rodar um pouco mais, morando em cidades periféricas, e levar o mesmo tempo para chegar”, analisa.

Fonte: Com informações de vagas.com

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