TV Clube: Mão Santa fala sobre porto e diz que cassação é 'coisa do passado'

O ex-senador Mão Santa (PSC) foi entrevistado pela TV Clube durante o Piauí TV 2ª Edição desta segunda-feira (18/08) na série de entrevistas com os candidatos ao governo do Estado.

Durante seis minutos, o candidato falou sobre o porto de Luis Correia, sua cassação por abuso de poder econômico e ainda sobre os cursos da Universidade Estadual do Piauí.

"O senhor ficou marcado como o primeiro governador do país a ter o mandato cassado por abuso de poder econômico. (...) Se eleito como é que o senhor garante que isso não irá mais acontecer?", perguntou a jornalista Denise Freitas ao candidato.

Em sua resposta, o candidato afirmou que quem foi cassado foi "Juscelino Kubitschek". "Isso não existe. Hoje em dia dou mais autógrafo que Roberto Carlos e retrato. Eu apenas sou o único oposicionista ao que está aí por 12 anos. Sou oposição", completou o candidato.

O segundo questionamento foi referente à Uespi, que tem hoje 29 cursos. À época de Mão Santa, muitos cursos foram criados e muitos acabaram fechando por falta de estrutura adequada. O questionamento foi justamente se o candidato iria priorizar qualidade ao invés de quantidade.

"Houve quantidade e qualidade. A senhora está totalmente mal informada. A Uespi foi a terceira universidade pública do Brasil", disse, completando sobre o que ele acredita que seja o motivo da redução de cursos: "Imcompetência do governo, que nós estamos combatendo", afirmou.

"No meu tempo ela era supervisionada pela Fundação Getúlio Vargas. Eu mesmo sou formado na Uespi, em gestão pública. E recebeu os maiores prêmios", disse.

Sobre o porto de Luis Correia, Mão Santa disse que em seu governo ele estava privatizado para uma empresa do Ceará, e que como gestor público não poderia interferir. "Eu e o Heráclito Fortes liberamos isso, colocamos recurso e começou a funcionar e estava em atividade. Por corrupção deste governo que nós combatemos é que está paralizado. E vou terminar, sei como fazer, faltava só 40 milhões de reais para um porto simplificado", disse.