Acompanhando os maridos -

No Piauí, somente Rejane e Juliana conseguem os votos 100% casados

Na hora de seguir para a campanha, no geral, coerência ideológica é a menor das preocupações de um candidato. O que importa é o voto e não interessa de onde venha, desde que apareça na contagem final. É a festa da infidelidade partidária. E no meio dos candidatos proporcionais que apoiam Zé Filho (PMDB) ou Wellington Dias (PT), apenas duas candidaturas combinam 100% de seus votos com o candidato a governador: as esposas deles.

A lógica é simples e inegável: as lideranças que movimentam seus grupos políticos para votar em Rejane para deputada federal e Juliana para deputada estadual assumem, de tabela, o compromisso com seus maridos. E, até pelo matrimônio, são elas as maiores interessadas na vitória de seus candidatos ao Governo. No mais, o compromisso não é tão grande.

Vamos à dois exemplos bem práticos: o médico Ângelo José Sena Santos, o Dr. Macaxeira, de Redenção do Gurguéia, principal voz de oposição ali. Filiado ao PC do B, vota em Dilma Rousseff (PT) para presidente, Wellington Dias (PT) para governador, Elmano Ferrer (PTB) para senador. Já na hora de escolher seus deputados, ficou com Heráclito Fortes (PSB) para federal e Edson Ferreira (PSD) para estadual. Puro antagonismo entre majoritários e proporcionais.

Outro: o prefeito Marcos Elvas, de Bom Jesus. Filiado ao PSDB, o tucano vota em Marcelo Castro, do PMDB, para deputado federal; e Fábio Novo, do PT, para deputado estadual. Outra contradição ideológica e partidária.

Candidatos ao parlamento federal ou estadual consideram que não é produtivo se desgastar para mudar a opinião de um eleitora já decidido por um candidato ao Governo. A eles basta, via de regra, buscar seu próprio sucesso. O voto para governador, se vier, é um “brinde”.

Fonte: None

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