Por problemas na votação -

Eleitores piauienses terão que fazer novo recadastramento biométrico

O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), Anderson Lima, informou que parte do eleitorado de Teresina e de outros sete municípios que fizeram recadastramento biométrico este ano terão de retornar aos cartórios eleitorais após o dia 16 de novembro, por conta de possíveis problemas na identificação biométrica que atrasaram a votação. Só em Teresina, 20 mil eleitores tiveram problema com a identificação das digitais na eleição do primeiro turno, o que provocou filas quilométricas. Algumas sessões prolongaram a votação até por volta das 22h30 por causa dos problemas.

As zonas eleitorais já iniciaram a preparação das urnas para o segundo turno das eleições, que acontece no próximo dia 26. Ontem foi o dia da 97ª Zona Eleitoral fazer a geração da mídia e da 1ª Zona Eleitoral lacrar as suas urnas, já esperando o dia da votação. Segundo Conceição Barros, chefe de cartório, as etapas inserem os dados dos eleitores e candidatos nas urnas e depois certificam que não serão violadas.

Assim como primeiro turno, os servidores do cartório tiveram que retornar para o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) para inserir novamente os dados dos candidatos. De acordo com Conceição Barros, os dados dos eleitores não serão inseridos novamente, pois ainda constam as informações do primeiro turno. O que será colocado na urna serão os dados dos candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

No procedimento, técnicos do Tribunal inserem nas urnas as dados daquela sessão eleitoral específica, como os dados dos candidatos, que são as fotos e os números. "A primeira etapa é a inserção dos dados. Só depois que as urnas são lacradas", explica Conceição Barros. A etapa seguinte é o lacre dos aparelhos. Esse procedimento está sendo feito aos poucos pelas cinco zonas que funcionam em Teresina. Já as que ficam no interior do estado passaram pelas duas etapas nas sedes dos cartórios.

Conceição Barros explica que não há necessidade de deslocamento das urnas para Teresina e que as zonas que funcionam na capital fazem essa locomoção devido a estrutura do Tribunal. "Não há necessidade de deslocar as urnas do interior. Lá mesmo eles fazem esse trabalho. Fazemos aqui na sede do TRE por causa da estrutura e também porque as urnas ficam guardadas aqui e só são distribuídas um dia antes do pleito", explicou. (CS)

Fonte: Com informações do Diário do Povo

Instagram

Comentários

Trabalhe Conosco