"Déficit primário até 2022" -

Armando Monteiro diz que desequilíbrio fiscal levará à queda dos investimentos

Enquanto as contas do setor público não voltarem a apresentar superávit, a tendência é de queda geral dos investimentos, disse o senador Armando Monteiro (PTB-PE) em pronunciamento nessa terça-feira (12/09). Ele apontou relação entre o desequilíbrio fiscal e o crescimento econômico, com consequências negativas para a geração de emprego e renda.

Armando Monteiro mencionou estudos econômicos que apontam déficit primário até 2022, com a consequente elevação da dívida pública, o que poderá levar o Brasil a conviver por muitos anos com déficits nominais elevados, acima de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo com a queda real dos juros.

Esse comportamento tende a desviar para o setor público grande parte dos recursos destinados ao financiamento de investimentos, mantendo baixa a taxa de investimento e o crescimento futuro do país, ressaltou Armando Monteiro.

— À medida que o desequilíbrio fiscal se acentue, elevando a dívida pública, é evidente que os títulos públicos perderiam a sua credibilidade. Nesse movimento, a poupança privada é canalizada para o Estado, e ajuda a bancar a máquina pública e os gastos gerais obrigatórios, que têm crescido de maneira explosiva no Brasil — afirmou.

Senador Armando Monteiro
  Senador Armando Monteiro Roque de Sá/Agência Senado

 

Fonte: Com informações da Agência Senado

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