Galo Tricolor: Rainha revela 'mágoa' do presidente e diz que não recebeu

Depois de estrear e fazer bonito pela escola de Samba Galo Tricolor, na última terça-feira (17/02) a rainha de bateria, Narayna Santos Andrade, declarou em seu Facebook que está deixando a escola e não será mais rainha. Aos 25 anos, a loira já foi rainha do Carnaval em 2009 a dançou em bandas de Teresina, até se tornar rainha de bateria da Galo Tricolor, que tem como presidente, Zé Marx.

Ela, que tem sete anos de envolvimento com a arte e a dança, acredita que foi "desvalorizada" pela presidência. "Sabemos que a escola estava iniciando, mas algumas questões deveriam ser prioridades, como por exemplo as passistas e a rainha. Inclusive no dia do desfile nada da minha fantasia estava pronto. Fui para o desfile sozinha com minha mãe, e por conta própria me produzi na avenida", revela.

Segundo ela a escola que abriu a noite dos desfiles, entrou sem rumo. "A prefeitura também tem culpa nisso tudo, uma vez que não forneceu o dinheiro a tempo e isso também nos prejudicou. Mas, o que mais me incomodou foi que o presidente, Zé Marx, não honrou com o compromisso financeiro e moral. Merecia no mínimo de atenção", disse.

A questão financeira parece mesmo ter pesado na decisão da Rainha. "Tudo foi acordado antecipadamente com as passistas e no final não fomos pagas como o combinado. Todos estavam comprometidos, e como ele pode querer as melhores na escola, sem o mínimo de comprometimento com as pessoas? Ele não se importou, e ainda disse que não queria papo com comigo", disse.

Acabando o desfile, Narayna sentindo-se mal pelo ocorrido, foi embora imediatamente, e após decidir deixar a escola, afirma não ter sido procurada pela direção.

"Decidi não levar dessa forma a arte que tanto amo. Nenhum deles da direção entrou em contato comigo depois daquela noite. Ficarei longe do carnaval, até ver o comprometimento, de quem o faz. Poderia sair até de graça na avenida, desde que me sentisse tratada bem e com respeito", concluiu.