Entenda a leitura -

Direitos imprescritíveis do leitor

Ainda no início da Graduação, Letras UFPI, salvo engano no GELNE, sobre estudos linguísticos, resolvi comprar o livro do Daniel Penac, "Como um romance", que estava exposto numa livraria. Como de costume, dei uma espiada no livro logo ali e comprei. Daniel é um professor parisiense e já morou no Brasil na década de 80, em Fortaleza. Aos pedagogos, pais, alunos e professores, esse é de cabeceira.

Como um romance é um livro bem pequeno e de fácil leitura que pode facilmente ser discutido em sala de aula e nos dá um olhar diferente para a leitura. Relata o contato da leitura de um romance da infância à fase adulta, de uma forma bem gostosa de ler. Com base nisso, trouxe para vocês os direitos imprescritíveis do leitor, segundo Penac.

1.O direito de não ler.
2.O direito de pular as páginas.
3.O direito de não terminar de ler o livro.
4.O direito de reler.
5.O direito de ler no importa o quê.
6.O direito ao “bovarysmo” (doença textualmente transmissível).
7.O direito de ler não importa onde.
8.O direito de “colher aqui e acolá”.
9.O direito de ler em voz alta.
10.O direito de se calar.

Como ele, também penso que a leitura não deve ser imposta, não deve soar como obrigação. O nosso papel enquanto educador e pai/mãe é de instigar, incentivar e aguçar a curiosidade do nosso leitor. Apenas ele, o leitor, tem o direito de querer ou não ler, comentar, de passar as páginas, de voltar, de parar e começar outro ou não voltar ao anterior. O livro está disponível em todas as livrarias do Brasil.

Fonte: None

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