Para família de ex-procurador -

Desvio na folha do MP-PI chegava a 5% na gestão de Emir, afirma Gaeco

O promotor Rômulo Cordão, coordenador do Gaeco, afirmou que pelo menos 5% do valor destinado à folha de pessoal do Ministério Público Estadual estava sendo desviado para favorecimento de familiares de Emir Martins, ex-procurador-geral preso em operação deflagrada no dia de ontem.

No esquema de 'caixa 2' funcionava de duas formas distintas. No mais comum, emitia-se uma 'falsa folha' de pagamento, com valores exorbitantes aos familiares de Emir, que era repassada aos bancos para efetivação dos pagamentos. Já na 'folha real' enviada aos órgãos de controle, tudo estava dentro dos conformes.

A segunda modalidade prejudicava estagiários da instituição. Que na 'folha real' recebiam seus salários dentro do regular, mas na 'falsa folha' enviada ao TCE, os valores descritos como pagos eram muito maiores, já que a diferença era sacada em benefício da família de Emir, explicou Cordão em entrevista concedida nesta terça-feira (25/10).

Colaborou: Maelson Ventura

Fonte: None

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